estaca vertical:
Diz o corpo Governante das Testemunhas de Jeová::
“W. E. Vine, respeitado erudito britânico, apresenta os seguintes fatos sólidos: “No ´sec III d.C... os pagãos foram recebidos nas igrejas e foram-lhes permitido reter, em grande parte, os sinais e símbolos pagãos. Por conseguinte, o Tau ou T, ..[com] a ponta da cruz abaixada foi adotado” dicionário Vine- O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. Vine diz ainda que tanto o substantivo “cruz” como o verbo “crucificar” se referem a uma estaca ou poste... distinguidos da cruz de duas vigas” (A Sentinela, p. 22, 1º de março de 2008).
“Os escritores bíblicos usam outra palavra para se referir-se ao instrumento utilizado para executar Jesus. É a palavra xylon. (Atos 5:30; 10:39; 13:29; Gl 3:13; 1 Pe 2:24). Essa palavra significa simplesmente madeiro ou pedaço de pau, porrete ou árvore” (O que a Bíblia realmente ensina? STVBT,P. 204,205, 2005).
Argumentam ainda que a cruz era
um símbolo mágico e sexual, já antes da era cristã e então foi adotado por
Constantino:”Não há evidência de que aqueles que se diziam cristãos usassem
cruz na adoração nos primeiros 300 anos após a morte de Cristo. No quarto séc.,
porém o imperador pagão,Constantino converteu-se ao cristianismo apóstata e
promoveu a cruz como símbolo deste...De fato a cruz é de origem pagã.” (O que a
Bíblia realmente ensina?ATVBT, P. 205, 2005)
O livro The Non-Christian Cross (A Não-Cristã Cruz) acrescenta: “Não existe uma única sentença em qualquer dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o stauros usado no caso de Jesus fosse diferente do stauros [poste ou estaca] comum; muito menos no sentido que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz.” Cristo poderia muito bem ter sido pregado num tipo de crux (stau·rós) conhecido como a crux simplex. Assim é que tal estaca foi ilustrada pelo erudito católico romano Justus Lipsius do século 16.
Em 312 EC, Constantino, que dominava a área hoje conhecida como França e Grã-Bretanha, partiu para guerrear contra seu cunhado, Maxêncio, da Itália. A caminho, ele teve, alegadamente, uma visão — uma cruz, sobre a qual havia as palavras “Hoc vince”, que significa: “Com este vencerás.” Após a sua vitória, Constantino fez da cruz o estandarte de seus exércitos. Quando mais tarde o cristianismo tornou-se a religião estatal do Império Romano, a cruz tornou-se o símbolo da igreja...
Há também pouca evidência de que o tipo de cruz que Constantino “viu” realmente representava o instrumento usado para matar Jesus. O que está estampado em muitas moedas que Constantino depois mandou cunhar são cruzes em forma de “X” com um “P” sobreposto. (Veja a ilustração.) A obra An Expository Dictionary of New Testament Words, de W. E. Vine, diz: “Quanto ao Qui, ou X, que Constantino declarou ter visto numa visão que o levou a patrocinar a fé cristã, era a letra inicial da palavra ‘Cristo’ [na língua grega] e nada tinha a ver com ‘a Cruz’”, isto é, como instrumento de execução. De fato, este estilo de cruz é quase igual ao símbolo pagão para o sol (.A Sentinela 87 15/8 p. 23)
Vine o intitulado “respeitado erudito britânico” diz de xylon: “madeira, pedaço de madeira, madeiro qualquer coisa de madeira” (b) acerca da cruz, sendo a árvore o stauros, a estaca ou poste vertical no qual os romanos pregavam os que eram executados.”
"stauros denota, primariamente, " uma viga ereta ou estaca." os malfeitores foram pregados para a execução. O substantivo e o verbo stauroo, " prender a uma estaca ou empalar, " é ORIGINALMENTE distinguida da forma eclesiástica da cruz de duas vigas. A última forma teve sua origem em Caldeia antiga, e foi usada como o símbolo do deus Tammuz (estando na forma da tau místico, a letra inicial de seu nome) nesse país e nas terras adjacentes, incluindo Egito.
Pela metade do 3º séc. A.D. as igrejas tinha afastado de, ou travestido determinadas doutrinas da fé cristã. A fim aumentar o prestígio do sistema eclesiástico pagão apostata foram recebidos nas igrejas aparte da regeneração pela fé, e permitidos pela maior parte para reter seus sinais e símbolos pagãos. Daí o tau ou o T, em sua forma mais freqüente, com o cross-piece abaixado, foram adotados para ser a cruz de Cristo..
Quanto para ao Ki, ou a X, que Constantino declarou tinha visto em uma visão que conduz o patrocinar a fé cristã, que a letra era a inicial do " da palavra; Christo" e não não teve nada a ver com " a cruz" (para o xylon, " um feixe da madeira, uma árvore, " como usado para os stauros, veja abaixo)
O método da execução foi emprestado aos gregos e aos romanos dos fenícios..
stauros denota:
(a) " a cruz, ou a própria estaca " por exemplo, Matt_27: 32;
(b) " a crucificação sofrida, " por exemplo, 1_Cor_1: 17.18, onde " a palavra da cruz, " Rv, suportar o evangelho; Gal_5: 11, onde a crucificação é usada metaforicamente a renuncia do mundo, que caracteriza a vida cristã verdadeira; Gal_6: 12.14; Eph_2: 16; Fp_3: 18.
Cruz, Crucificar [o verbo]
stauroo significa
(a) " o ato da crucificação, " por exemplo, Matt_20: 19;
(b) metaforiamente, " o despir da carne com suas paixões e luxúrias, " uma condição cumprida no caso daquelas que são " de Cristo Jesus, " Gal_5: 24, RV; o mesmo se dá do relacionamento entre o crente e o mundo, Gal_6: 14.
B2. Cruz, Crucificar [o verbo]
Stauroo “crucificar com” é (a) usado
(a) " a crucificação em si na companhia de outro”, Matt_27: 44; Mark_15: 32; John_19: 32 (b) metaforiamente, da identificação espiritual com o Christo em sua morte, Rom_6: 6; Gal_2: 20
B3. Cruz, Crucificar [o verbo]
anastauroo (ana, outra vez) é usado em Heb_6: 6 dos apostatas hebréias, que como cristãos meramente nominais, voltavam ao judaísmo, eram desse modo virtualmente culpadas do " crucificar cristo outra vez
B4. Cruz, Crucificar [verbo]
prospegnumi; para reparar ou prender a algo (proveniente de pros=”para " e pegnumi= fixar), é usado acerca da " crucificação" de Christo, Atos_2: 23
xylon “madeira, pedaço de madeira, madeiro qualquer coisa de madeira” (b) acerca da cruz, sendo a árvore o stauros, a estaca ou poste vertical no qual os romanos pregavam os que eram executados.”
Ou seja:
1- ELES OMITIRAM O TERMO 'originalmente" .
2- FAZER UM RESUMO DANDO A ENTENDER ao LEITOR OUTRA COISA É DESONESTO!
3- POIS QUEM LÊ O TEXTO DA SENTINELA ENTENDE QUE VINE ESTÁ DEFENDENDO QUE A ÚNICA TRADUÇÃO DE STAUROS É ESTACA!
4- Vine contes'ta que constantino divulgou a cruz
2-- Prova arqueológica
“Em junho de 1968 foi descoberto um ossuário da Colina da Munições, ao norte de Jerusalém, contendo os ossos de um jovem que claramente tinha sido crucificado, cerca do início do séc. 1 d.C. Um prego tinha sido colocado em cada um dos antebraços, atravessando-os, e um terceiro, que ainda estava in situ , atravessou ambos os calcanhares juntos. Suas pernas tinham sido quebradas como a dos dois companheiros de Jesus em João 19:32 (cf. V. Tsaferis e outros, ‘Jewish Tombs at and near Giv’at há-Mivtar, Jerusalém’, Israel Exploration Journal 20, 1970, 18 e segs.)” (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p.479)
3- Prova Histórica
“As palavras stauros e (ana) stauroõ, sem maiores definições, não comunicam a forma técnica e significância exatas da execução. Para determiná-la é necessário saber em que região e debaixo de qual autoridade foi levada a execução. É necessário, além disso, saber o ponto de vista do escritor que emprega estes termos.”
Este mesmo dicionário na mesma página emprega o significado para stauros: estaca, cruz e destaca que podia ser utilizado para enforcamento, empalação, estrangulamento e “stauros podia ser além disso um instrumento de suplício, talvez no sentido do latim “patibulum”, uma viga que se colocava nos ombros. Finalmente podia ser um instrumento de execução na forma de uma estaca vertical e uma viga atravessada do mesmo comprimento, formando uma cruz no sentido mais estreito do termo. Tomava a foram de um T (crux comissa)ou de um + (crux immissa).” (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Editora Vida Nova, 2000, p.477):
" xylon : “madeira, poste, forca, árvore, cruz” “xylon originariamente significa ‘madeira’, e freqüentemente se emprega no NT para madeira como matéria.” (Idem p. 475)
"Crucifixão- Método cruel de execução, frequente na antiguidade e comum tanto em Roma quanto em Cartago. Só foi abolido por Constantino (séc. IV). Depois de torturado, o condenado levava até o local do suplício a barra horizontal da cruz; a vertical esperava por ele cravada no chão". Nu de braços abertos, era então pregado no madeiro pelos pulsos e pelos pés. A cabeça pendia sobre o peito e a vítima tinha grande dificuldade de respirar; a morte sobrevinha depois de horas de exaustão, asfixia e parada cardíaca. O costume de quebrar as pernas do crucificado com uma barra de ferro abreviava a tortura, pois em o apoio para soerguer o tórax, sufocava rapidamente." Enciclopédia Barsa. Vol. 6, 1994, pg. 111 e 113
"Crucifixão é um método de execução usado por persas, selêucidas, judeus, cartagineses e romanos, do ´sec. VI a.C ao Iv da era Cristã, como castigo para agitadores políticos ou religiosos, piratas, escravos e outras pessoas destituídas de direitos civis. Consistia em atar ou pregar o condenado a uma cruz de madeira até que sobreviesse a morte, por exaustão ou parada cardíaca. O condenado a crucifixão era, em geral, açoitado e obrigado a carregar o braço horizontal da cruz até o o local do sacrifício, onde o braço vertical, já se encontrava cravado no chão.. Despojado de suas roupas, o criminoso era amarrado ou pregado pelos pulsos ao madeiro horizontal, que seus algozes depois levantavam e encaixavam no outro, a cerca de tr~^es metros de altura. No topo da cruz se afixava um letreiro que informava o nome do condenado e o crime que cometera..A pena foi abolida em 337 d.C por Constantino o Grande..." (Grande Enciclopédia Barsa, 3ª edição, vol. 5, 2004, p. 10)
“Enquanto a vítima estava deitada no chão, e então vítima e patibulum eram suspensos por cordas e afixados ao poste vertical, ou então a vítima era cravada estando no chão, após o que a vítima e a cruz inteira eram levantados e deixados cair numa perfuração,...”( O novo dicionário da Bíblia, edição em um volume, 2a edição, 1998, p. 379).
"Entre os latinos, nunca se encontra a expressão 'crucem ferre', se bem já tenhamos visto a fórmula condenatória 'pone crucem servo'. Mas em compensação, se encontra a expressão 'patibulum ferre-carregar ou levar o patíbulo'. Disto temos minuciosa descrição feita por Dionísio de Halicarnasso (História Romana). O patíbulo era colocado sobre as espáduas e braços estendidos transversalmente, e em seguida amarrado nas mãos, braços e peito. Era, portanto, só o patíbulo que o condenando carregava" (A paixão de Cristo sengundo o cirurgião, p. 56,57, Ed. Loyola, 10ª edição, 2003)
"A haste vertical da cruz (o 'stipes crucis'), pelo contrário, esperava o condenado no lugar do suplício."... Um último argumento vem comprovar este costume bem estabelecido. O patibulo sozinho devia pesar cerca de 50 quilos e a cruz inteira deveria pesar os cem quilos. Note-se que o carregar o patíbulo já não não deixava de ser bem rude prova para um homem que acabava de sofrer severa flagelação e , por conseguinte, perdera boa parte de seu sangue e de suas forças.Como poderia então carregar a cruz inteira que pesava mais de cem quilos? (Idem p. 57-58)
Stauros pode significar “enforcamento, estrangulamento, estaca ou cruz”, depende exclusivamente do contexto histórico. Na versão grega do Antigo Testamento ( Septuaginta ) aparece o verbo Stauroo, em Et 7:9-10 foi traduzido para o português como enforcar; sendo assim os evangélicos e católicos traduzem este termo por cruz no N.T
“No grego clássico, esta palavra significava meramente uma estaca reta, ou poste. Mais tarde, veio também a ser usada para uma estaca de execução com uma peça transversal... ‘Até mesmo entre os Romanos a crux (da qual deriva nossa cruz) parece ter sido originalmente um poste reto.’ -Editado por P. Fairbairn, (Londres, 1874), Vol. I, p. 376” (Raciocínios à base das Escrituras, p. 99)
Convém observar que o autor citado pelas TJ diz que o poste reto parece ter sido usado originalmente[na origem, no começo, no princípio] pelos romanos, não afirma que Jesus morreu numa estaca.
Para embaraçar ainda mais as TJ, eles próprios citam Orígenes que viveu entre , provando ter Jesus morrido numa cruz:
“- ‘e cultivamos a piedade, a justiça, a filantropia, a fé e a esperança, que recebemos do próprio Pai por intermédio Daquele que foi crucificado.’-Justino, o Martir, em ‘Diálogo com o judeu Trífon’,(2o século EC)” (Raciocínio à base das Escrituras, p. 263.)
4-Prova bíblica
- Os TJ. trazem ilustrações de Jesus com um prego no pulso em suas publicações (leia Jo 20:25 onde fala de cravos nas mãos ).
- Mt 27:37 registra que sobre a cabeça de Jesus havia uma inscrição, não disse sobre as mãos de Jesus, pois uma pessoa caso fosse estacada teria a inscrição sobre as mãos.
- Jo 19 :17 se refere ao costume de levar o patíbulum nas costas (a haste horizontal)
Jo 20:25 Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.
Mt 27:37 Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
Frederick T. Zugibe, que é professor de patologia da Universidade de médicos e cirurgiões da Columbia (EUA), escreveu um livro intitulado "The Cross and the Shroud--A Medical Examiner Investigates the Crucifixion" (A Cruz e a Mortalha--UM Examinador Médico Investiga a Crucificação), após pesquisa sobre a crucificação, chegando a conclusão que uma pessoa pendurada numa haste vertical morreria em alguns minutos, e uma crucificada poderia sobreviver por horas, assim como relata a Bíblia Mt 27:45-46.
O mesmo diz o médico que escreveu o livro: "A paixão de Cristo Segundo o Cirurgião" edições Loyola
E vídeo acima da Ilúmina Gold.
O condenado só morria depois de muitos dias se a cruz tivesse o sédile, entre as coxas, o que prolongava o sofrimento do condenado, sobre o qual o crucificado ficava “assentado” e era proeminente como um chifre. O sédile não deve ser confundido com” suppedanaeum” Além disso o ato de quebrar as pernas conhecido como “crurifragium” rapidamente provocava a morte(A paixão de Cristo segundo o cirurgião, p.52,79,80 edições Loyola.)
“Em sentido contrário, dispunham os carrascos de meio seguro para provocar a morte quase instantânea nos crucificados: quebrar-lhes as pernas. Esse processo em Roma, era bem conhecido. Encontramo-lo em Sêneca e
6- Prova Patrística
"Barnabé 12:1-2"
Da mesma forma, é sobre a cruz que ele fala por meio de outro profeta... Ele ainda fala a Moisés, quando Israel é atacado pelos povos estrangeiros, para lembrar-lhes, nesse combate, que era pelos pecados deles que estavam sendo entregues à morte. Falando ao coração de Moisés, o Espírito lhe fez representar a figura da cruz e de quem sofreria, pois, diz ele, se não esperarem nele, serão eternamente atacados. Então Moisés amontoou as armas no meio do combate e, de pé, no lugar mais alto de todos, estendeu os braços, e assim Israel venceu novamente. Em seguida, cada
vez. que os abaixava, os israelitas sucumbiam outra vez.
Justino Mártir. "Primeira Apologia, 35"
Como Cristo depois de seu nascimento viveu oculto de outros homens até crescer e se tornar um adulto, como também aconteceu, escutem as predições que se referem a isto. Aqui está: ‘Uma criança nos nasceu, e um jovem nos é dado, e o governo estará sobre seus ombros’ testificando o poder da CRUZ que quando crucificado levou sobre os ombros, que será mostrado mais claramente à medida que o argumento
avançar. De novo, o mesmo profeta Isaías, inspirado pelo Espírito profético, disse: ‘eu estendi as mãos para um povo desobediente e contraditório’... Mas Jesus estendeu as mãos quando foi crucificado pelos judeus, que o contradiziam e negavam que ele era o Cristo.
"Primeira Apologia, 55
Mas a crucificação nunca foi imitada pelos chamados filhos de Zeus, pois eles não a entendiam, como era explicada, já que tudo dito sobre ela foi expressamente simbólico. Mas, como o profeta previu, o stauros é o grande símbolo de seu poder e autoridade, como [pode] ser mostrado de coisas que você pode ver. Reflita sobre todas as coisas no universo [e considere] se eles poderiam ser governados ou mantidos unidos sem esta figura. Pois o mar não pode ser atravessado sem o sinal da vitória, que eles chamam de vela, que permanece fixo no navio, a terra não é arada sem ele, de forma similar escavadores e artífices não fazem seu trabalho sem ferramentas com sua forma. A figura humana difere dos animais irracionais
exatamente por que o homem pode se levantar e estender as mãos, e tem na sua face, estendido de sua testa, o que é chamado nariz, por onde vai a respiração para o ser vivo, e exibe precisamente a figura de uma cruz (stauros)
"Diálogo com Trifo, 90"
O próprio Moisés, estendendo ambas as mãos, orou a Deus por ajuda. Agora Hur e Aarão sustentam suas mãos todo o dia, para ele não se cansar e não deixa-las cair ao seu lado. Por que se Moisés deixasse de mostrar este sinal, que é uma figura da cruz (stauros), as pessoas seriam derrotadas (como Moisés atesta), mas enquanto se mantinha naquela posição Amaleque foi derrotado, e o forte derivou sua força do stauros...
enquanto o nome de Jesus estava na frente de batalha (em Josué), Moisés formava o sinal do stauros.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . "Diálogo com Trifo, 91"
Agora, ninguém poderia dizer ou provar que os chifres de um rinoceronte representam nenhum outro fato ou figura que o tipo que retrata a cruz. Pelo que uma trave é colocada ereta, de onde a extremidade mais alta é erguida como um chifre, quando a outra trave é
encaixado nele, e as pontas aparecem em ambos os lados como chifres juntos no outro chifre. E a parte que é fixa no centro, onde são suspensos os crucificados, também sobressai como um chifre, e ele parece como
um chifre unido e fixado com os outros chifres.
Ireneu, livro Contra Heresias 24 parágrafo 4, Ireneu estava discutindo sobre a forma que os gnósticos “A estrutura da cruz tem cinco extremidades, duas no comprimento, duas na largura e uma ao centro em que se apóia o crucificado”.
.
Tertuliano,
Apologia 12.3 “Você pendura cristãos em cruzes (crucibus) e estacas
(stipitibus), que ídolo existe que primeiro é moldado em barro, depois pendurado em uma cruz e estaca (cruci et stipiti)? É em um patibulum que primeiramente o corpo de seu deus é dedicado.”
Contra Marcião, livro 3, capítulo 18“Não era certamente intenção de ser um
rinoceronte com um chifre ou um minotauro com dois chifres, mas nele Cristo está indicado, um touro de acordo com as duas narrativas, para algumas pessoas austero como um juiz, para outros gentil como um salvador, cujos chifres devem ser extremidades da cruz. Pois na antenna, que é parte da cruz (quae crucis pars est), as extremidades são chamadas de chifres, e o unicórnio é o poste vertical do meio (medius stipitis palus).”
: “De novo, por que Moisés na ocasião onde Josué estava lutando contra Amaleque, sentou para orar e com as mãos estendidas (expansis manibus)? ... Evidentemente por que naquela ocasião,... a forma da cruz (crucis) era essencial.”
No capítulo 23 “pois esta mesma letra TAU dos Gregos,
que é nosso 'T', tem a aparência da cruz(crucis)”. Finalmente, Tertuliano diz: “Se você quer ser discípulo do Senhor, você deve tomar sua cruz e seguir o Senhor, ou seja, você deve tomar suas limitações e torturas em seu próprio corpo, que é na forma de uma cruz”.
Ad Nationes, capítulo 12: “Todo pedaço de madeira que é fixado no chão em uma posição ereta é uma parte de uma cruz, e de fato a maior porção de sua massa. Mas uma cruz inteira é atribuída a nós, com sua trave transversal, claro, e seu assento projetado.”
E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal [letra Taw]as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. Ezequiel 9.4-6
A letra Taw no hebraico antigo, tinha a forma de cruz. Neste texto, os verdadeiros adoradores são
marcados com um Taw, Vine acima diz que era símbolo de Tamuz.
Este texto mostra que o Taw ou o símbolo da cruz não possui esta carga de paganismo que a Torre de Vigia e Vine tenta defender. Vine parece se basear na obra publicada em 1853, chamada “The two Babilons”, de Alexander Hislop que não indica referências.
Se formos procurar origem pagã para a estaca eis aqui a menção dos deuses Palas, Atenas e Ceres:
Tertuliano, Apologia, 16.
Se alguns de vós pensais que rendemos adoração supersticiosa à cruz, nessa adoração estais
compartilhando conosco. Se dais homenagem a uma peça de madeira, importa pouco qual ela seja, porque
a substância é a mesma: a forma é diferente, se nela tendes, de fato, o corpo de Deus. Entretanto, quão
diferente é do madeiro da cruz Palas Atenas ou Ceres, quando levantadas para venda numa simples estaca bruta, peça de madeira sem forma!? Cada estaca fixada em posição vertical é um pedaço da cruz. Nós rendemos nossa adoração, se quereis assim, a um Deus inteiro e completo.
Se a cruz era um símbolo pagão isso não importa pois de fato Jesus morreu numa cruz!