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Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Natal: origem e falsos conceitos das Testemunhas de Jeová

Esta postagem tem duas partes:


  • a primeira parte fala da Origem do natal:

 1-Datas,  
2-Mudanças de data, 
3-Papai Noel, 
4-Árvore de Natal, 
5 Presépio
6-Troca de presentes  
7-Cartões de Natal


  • a segunda fala sobre o porquê das testemunhas de Jeová não celebrarem o Natal  acompanhada de uma critica histórica, lógica e bíblica de seus pontos de vista equivocados



cena que representa a visita dos pastores no nascimento de Jesus Lc 2

Origem  do Natal
Embora vários sites da internet, desatualizados, afirmem que o natal tem origem pagã em festas como Natalis Invicti Solis  e a Saturnália (celebrada do dia 17-23 de dezembro) os cálculos da data do nascimento de Jesus em 25 de dezembro antecede a data no Natalis Invicti Solis por décadas e a Saturnália nunca aconteceu no dia 25 de dezembro. Ou seja, a data de 25 de dezembro não tem origem no paganismo

1-   Datas diversas
  • "A primeira menção de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200. Durante muitos anos, comemorava-se o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros da Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data" "Durante muitos anos, considerou-se o Natal apenas uma festa religiosa. Mas gradualmente, foi se adotando costumes sem relação com a Igreja. a maioria deles se originou de culturas anteriores ao cristianismo"(Enciclopedia Delta Universal, vol 10, Editora Delta, Rio de janeiro, 1960).
  • 'O Natal inicialmente era comemorado no dia 6 de janeiro numa festividade chamada de Epiphaneia, a qual celebrava o batismo de Jesus e o seu nascimento .A Igreja Oriental comemorou o nascimento e batismo de Cristo em 6 de janeiro até meados do século 5, quando a data de dezembro para o Natal foi aprovada lá, bem como o batismo de Jesus foi comemorado em 6 de janeiro Uma exceção à data de dezembro é a Igreja Armênia , que continua a comemorar tanto o nascimento e batismo de Cristo em 6 de janeiro." (Enciclopedia Britânica- On line acesso em 01/11/2014)
  • "Igrejas Ortodoxas Orientais celebram o Natal em 25 de dezembro, no entanto,  aqueles que continuam a usar o calendário juliano para seus rituais litúrgicos, esta data corresponde a 07 de janeiro no calendário gregoriano. As Igrejas da Comunhão Ortodoxa Oriental celebram o Natal de várias maneiras. Por exemplo, na Armênia, o primeiro país a adotar o cristianismo como religião oficial, a igreja usa seu próprio calendário; a Igreja Apostólica Armênia homenageia 06 de janeiro como o Natal. Na Etiópia, onde o Cristianismo chegou desde o século 4, a Igreja Etíope Ortodoxa Tewahido celebra o Natal em 7 de janeiro maioria das igrejas do Patriarcado Ortodoxo da Síria de Antioquia e todo o Oriente celebram o Natal em 25 de dezembro; a Igreja da Natividade, em Belém, no entanto,e a  Ortodoxa Síria comemoram o Natal em 6 de janeiro com a Igreja Apostólica Armênia. Congregações da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria seguem a data de 25 de dezembro do calendário juliano, o que corresponde a 29 Khiak no antigo calendário copta.(Enciclopedia Britânica On line  -Costumes Contemporâneos no oriente e Ortodoxia Oriental)     acesso em dez de 2014
  • "Embora Igrejas ortodoxas celebrem o Natal em 25 de dezembro, algumas ainda usam o calendário juliano ("velho calendário") para seu calendário religioso. O calendário juliano é o antecessor para o calendário gregoriano ("novo calendário"), que é agora o calendário civil do mundo ocidental. O calendário juliano é 13 dias diferente do gregoriano, portanto, 25 de dezembro no calendário Julian ocorre em 7 de janeiro no calendário gregoriano e da Epifania, em 19 de janeiro aqueles que usam o calendário juliano incluem as Igrejas de Jerusalém, da Rússia e da Sérvia, e o mosteiros no Monte Athos."(Enciclopédia Britânica- On line acesso em 01/11/2014) 
  • Várias regiões até o final do séc. IV fixaram a Epifanéia somente para a celebração do batismo e adotaram o nascimento de Cristo como sendo o dia 25 de dezembro, porém outras demoraram mais: Egito em 432 d.C; e Jerusalém no séc. 6. Algumas regiões do Oriente mantiveram o dia do nascimento de Cristo no dia 6 de Janeiro passando apenas a lembrar o batismo 8 dias depois, os armênios comemoram o natal no dia 19 de janeiro. [Enciclopédia Britânica. 1963, pg. 704-705].
  • "25 de dezembro foi identificado pela primeira vez como a data do nascimento de Jesus por Sexto Júlio Africano, em 221 e mais tarde tornou-se a data universalmente aceita. Uma explicação generalizada da origem desta data é que 25 de dezembro foi a cristianização do dies solis invicti nati ("dia do nascimento do Sol invicto"), uma festa popular no Império Romano que celebrava o solstício de inverno como um símbolo do ressurgimento do sol, a jogar fora do inverno e da proclamação do renascimento da primavera e verão. De fato, após 25 de dezembro tornou-se amplamente aceito como a data do nascimento de Jesus, os escritores cristãos freqüentemente fizeram a conexão entre o renascimento do sol e do nascimento do Filho. Uma das dificuldades com este ponto de vista é que ele sugere uma vontade indiferente por parte da igreja cristã de apropriação de um festival pagão, quando a igreja primitiva estava tão decidido a distinguindo-se categoricamente a partir de crenças e práticas pagãs.
  • Um segundo ponto de vista sugere que 25 de dezembro tornou-se a data do nascimento de Jesus por um raciocínio a priori, que identificou o equinócio da primavera como a data da criação do mundo e do quarto dia da criação, quando a luz foi criada, como o dia de Jesus "concepção (ou seja, 25 de março). 25 de dezembro, nove meses depois, em seguida, tornou-se a data do nascimento de Jesus. Durante muito tempo, a celebração do nascimento de Jesus foi observada em conjunto com o seu batismo, comemorado 06 de janeiro." (Enciclopédia Britânica on line-Origem e desenvolvimento)- acesso em dez de 2014

A origem do 6 de janeiro e 25 de dezembro
  • "Alguns rabinos argumentaram que, em 14 de Nisan o mundo foi criado, os patriarcas nasceram, o Êxodo ocorreu, e que o Dia do Senhor também que aconteceria nesta data. Cristãos dataram a  Pascoa no dia Nisan 14, mas no calendário romano este foi estimado em 25 de março no Ocidente e no Oriente, onde havia um calendário diferente em uso, 06 de abril. Por um processo estranho da exegese da Bíblia (estranho por métodos modernos, que é) vários dos Padres calcularam que a concepção de Jesus  ocorreu no mesmo dia em que a sua paixão, 25 de março, ou 06 de abril . Ao calcular o nascimento como um perfeito nove meses (porque Deus é perfeito) chegaram a 25 de dezembro no Ocidente e 06 de janeiro no Oriente. Além disso, grande parte da "evidência" para festas pagãs foi contestada. Há evidências que sugerem que, o dia 25 de dezembro Igreja Romana foi observado como a festa da encarnação antes dessa data foi escolhida para celebrar o Sol Invictus. Também é questionável se 06 de janeiro foi a data de vários festivais orientais - o 4º ou 5º parece ser a data importante para algumas celebrações egípcias. Certamente estudos recentes sobre o calendário enfraqueceram seriamente a mais velha "adaptação" ponto de vista, e precisam ser levados a sério."  http://www.oremus.org/liturgy/etc/ktf/intro.html#xmas
  • " 25 de dezembro tornou-se a data do nascimento de Jesus por um raciocínio a priori, que identificou o equinócio da primavera como a data da criação do mundo e do quarto dia da criação, quando a luz foi criada, como o dia de Jesus "concepção (ou seja, 25 de março). 25 de dezembro, nove meses depois, em seguida, tornou-se a data do nascimento de Jesus. Durante muito tempo, a celebração do nascimento de Jesus foi observada em conjunto com o seu batismo, comemorado 06 de janeiro." (Enciclopédia Britânica on line-Origem e desenvolvimento)- acesso em dez de 2014
  • "Cronoligistas Cristãos do século 3 acreditavam que a criação do mundo teve lugar no equinócio da primavera, então considerado como de Março de 25. Por isso, a nova criação na Encarnação (ou seja, a concepção) e morte de Cristo, portanto, deve ter ocorrido no mesmo dia, com o seu nascimento seguinte nove meses depois no solstício de inverno, em dezembro de 25" Enciclopédia Britânica on line-   Christmas"  http://global.britannica.com/EBchecked/topic/117239/church-year/67664/Advent


2- Finalidade da mudança da data do Natal (6 de janeiro para 25 de dez.)

Teoria da substituição (teoria furada)
  • Em 440 d.C esta data foi fixada para substituir algumas festas pagãs comemoradas nesta data : a chamada Saturnália [palavra derivada de Saturno] celebrada em Roma, , a festa mitraica que celebrava o Natalis Invicti Solis [Nascimento do Sol Invicto] que foi criada em 274 d.C pelo imperador Aureliano, e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. (Enciclopédia Barsa 1994 e Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, p. 979))  Na verdade a Saturnália terminava no dia 23 de dezembro e não no dia 25 de dezembro. Logo a teoria da substituição é furada!
 ver (EnciclópediaCatólica) http://www.newadvent.org/cathen/03724b.htm                                                                         e (Enciclopédia Britânica) http://global.britannica.com/EBchecked/topic/525217/Saturnalia
  • "O natal não cai em 25 de dezembro porque Jesus nasceu nesta data. ninguém sabe o dia em que Jesus nasceu. Havia uma grande festa pagã, a Saturnália, comemorada entre 17-23 de dezembro. Ela homenageava o pai de Zeus, Cronos, ou Saturno, em latim. A Igreja decidiu marcar o Natal para esta época para 'sobrescrever' a Saturnália. Durante a festança, os romanos decoravam as casas, davam presentes e faziam um grande banquete, com direito a muito álcool- a parte mais selvagem das comemorações foi transferida hoje para o Ano-Novo" (Aventuras na História, Editora Abril, p.30)
Observações:

  • Como foi visto acima o Natalis Invict Solis foi criado em 274 a.C, porém Sexto Júlio Africano, em 221 calculou a data do nascimento de Cristo como sendo 25 de dezembro. Ou seja a escolha do ida 25 de dezembro como dia do natal antecede o dia do culto solar!!!!
  • A Saturnália nunca ocorreu no dia 25 de dezembro, logo esta teoria de "sobrescrever" está sendo muito questionada hoje em dia.   ver acima 'Datas Diversas'.
  • O fato é que a data de 25 de dezembro prevaleceu sobre o 6 de janeiro, embora o 25 de dezembro como data do natal anteceda  o 25 de dezembro do Natalis Invic solis.

  

3- Origem do papai-noel


  • A origem de Papai Noel vem da figura de São Nicolau [bispo de Myra, sec.IV] o qual tinha costume de dar presentes; tornou-se o padroeiro da Rússia, especialmente das crianças, comerciantes e vendedores.
  • "O nome Santa Claus, pleo qual Papai Noel é conhecido nos Estados Unidos, é uma contração do holandês Sint Nikolaas (Sinter Klaas)" (A essência do natal, p.36)
  •  Está ligada também a figura de Bonhome Nöel, da França, que desce do céu trazendo presentes e viaja num trenó puxado por renas douradas. 
  • A representação de P. N. como hoje é conhecida veio do desenho de Thomas Nast [bávaro naturalizado nos USA] feito no séc. XIX, que se espalhou por todo o mundo.[Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1970, pg. 5085 e Enciclopédia Britânica,1963, pg. 416, vol. 16.]. 

Obs*

  •  Papai Noel tem sido cada vez mais o personagem principal do Natal, tomando o lugar de Cristo. 
  • E de fato não tem nada a ver com o Nascimento do Salvador da humanidade. 
  • Assim devemos banir a figura do Papai Noel




4-Origem da Árvore de Natal


  1. Origem Luterana- fusão da árvore do paraíso (Jardim do Éden) com a pirâmide de natal

Versão mais atualizada Enciclopédia Britânica On line  2014:

"A árvore de Natal moderna, porém, teve origem na Alemanha ocidental. O principal adereço de uma peça medieval popular sobre Adão e Eva foi uma "árvore paraíso", um abeto pendurado com maçãs, que representou o Jardim do Éden. Os alemães montaram uma árvore paradisíaca em suas casas em 24 de dezembro, o dia da festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduraram wafers sobre ela (que simbolizam a óstia [pão da ceia do Senhor], o sinal cristão de redenção); em uma tradição mais tarde as bolachas foram substituídas por bolinhos de várias formas. Velas, simbolo de Cristo [luz do mundo], foram muitas vezes adicionadas. Na mesma sala, foi a "pirâmide de Natal", uma construção triangular de madeira que tinha prateleiras para armazenar figuras de Natal e foi decorado com árvores sempre-vivas [verdes], velas, e uma estrela. Por volta do século 16 a pirâmide de Natal e a árvore paraíso tinha fundido, tornando-se a árvore de Natal.

O costume era difundido entre os luteranos alemães por volta do século 18, mas foi só no século seguinte que a árvore de Natal tornou-se uma tradição alemã profundamente enraizada. 

Introduzida na Inglaterra no início do século 19, a árvore de Natal foi popularizada em meados do século 19 pelo príncipe Albert alemão, marido da rainha Victoria. A árvore vitoriana foi decorada com brinquedos e pequenos presentes, velas, doces e bolos da fantasia pendurados nos galhos por fita e por correntes de papel. 

Levado para a América do Norte por colonos alemães, já a partir do século 17, as árvores de Natal foram o auge da moda do século 19. Eles também eram populares na Áustria, Suíça, Polônia e Holanda. Na China e no Japão, as árvores de Natal, introduzida por missionários ocidentais, nos séculos 19 e 20, foram decorados com desenhos de papel intrincados."

"...A moderna tradição da árvore de Natal, provavelmente começou na Alemanha no século 18, embora alguns argumentem que Martinho Lutero começou a tradição no século 16" (Enciclopedia Britânica On line  2014-A história do Natal) 


  • Acredita-se também que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
2- Teoria da substituição (teoria furada)
dizia que a árvore foi adotada como meio de SUBSCREVER a um mito pagão, mas de fato São Bonifácio não criou a árvore de Natal!  Foi apenas um protótipo do que depois se tornaria a árvore de Natal
  • O uso da árvore como símbolo cristão tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (Winfrid) [que foi missionário na Germânia em 716 d.C]. O pinheiro foi adotado para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado do deus Odim ou segundo outros Thor. Anterior a isso, havia um costume na Europa de cortar um pinheiro mês de maio, e colocá-lo na praça como símbolo de boas colheitas para o ano seguinte.[Enc. Britânica ,1963, pg.706, vol. 5 e Grande Enc. Delta Larousse., pg. 536]. 
  • "No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal." (Revista Gosto N° 5 - Dez. 2009 - Editora Isabella - Pg. 102 - por J.A Dias Lopes.


3- Teoria da Origem babilônica (teoria furada)

Conclusão:
a árvore de natal não tem origem pagã



5- Origem do Presépio
  • “O presépio foi introduzido no séc. XIII, por S. Francisco de Assis.” [Enciclopédia Barsa. 1994, vol. 11, pg. 274]. 
  • E mostra a falsa ideia de que os magos encontraram Jesus na manjedoura. Pois a Bíblia diz que quando eles chegaram em Jerusalém Jesus já havia nascido a certo tempo Mt 2:2.
  • Quando chegaram em Belém acharam Jesus numa casa Mt 2:11, Herodes mandou matar os meninos de 2 anos para baixo após cálculo Mt 2:7,16.
  •  Além de tudo isso em dezembro faz frio, o que seria época inadequada para recenseamento e para pastorear à noite, pois os animais buscariam abrigo Lc 2:1-8. A data do nascimento de Cristo é desconhecida.
Observação: 
  • A figura do presépio de Jesus com os pastores de ovelhas não tem nada de anti-bíblico


6- Origem da Troca de presentes


"Perto do final do século 18 a prática de dar presentes aos membros da família tornou-se bem estabelecida. Teologicamente, a festa lembrou aos cristãos de dom de Jesus de Deus à humanidade.A chegada dos Reis Magos, ou Magos, em Belém que o Natal foi de alguma forma relacionada com dar presentes. A prática de dar presentes, que remonta ao século 15, contribuiu para a visão de que o Natal era um feriado secular focada na família e amigos. Esta foi uma das razões por puritanos em Old and New England oposição a celebração do Natal e na Inglaterra e na América conseguiu proibir a sua observância."  (Enciclopédia Britânica On line  2014-Costumes contemporâneos no Ocidente) acesso em dez de 2014
Ou seja, a troca de presentes não tem origem pagã!!


1- Mesmo os magos tendo chegado depois do nascimento, a intenção era levar presentes ao recém nascido, ou seja,  foi um presente atrasado. 
  • a Bíblia diz que quando eles chegaram em Jerusalém Jesus já havia nascido a certo tempo Mt 2:2.
  • Quando chegaram em Belém acharam Jesus numa casa Mt 2:11, Herodes mandou matar os meninos de 2 anos para baixo após cálculo Mt 2:7,16.
Mt 2:2  E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo
11  Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.

7- Cartões de Natal
"a prática de enviar cartões de Natal, que começou na Inglaterra no século 19."(Enciclopédia Britânica On line  2014-Costumes contemporâneos no Ocidenteacesso em dez de 2014





Conclusões:
1- A celebração do natal, em si, não tem origem pagã.
2- A data de 25 de dezembro  também NÃO tem origem pagã
3-Os cristãos que celebram o Natal, celebram não o dia (25 de dezembro) mas o evento, o Nascimento de Cristo. Isso é o mesmo caso de quando alguém celebra o seu aniversário em data diversa ao nascimento para fins diversos de conveniência
4-  não se deve utilizar a figura do papai Noel
6- A árvore de natal,  não deve ser rejeitada por questões pagãs, diante dos fatos acima. Porém penso que não tem nada a ver com nosso clima no Brasil! Ma não há qualquer problema em usá-la.
7- Pessoas que se embriagam ou fazem qualquer coisa imoral durante o natal violam o texto sagrado, e geralmente essas pessoas assim se portam em outras situações.


Relato do Nascimento de Jesus o Messias:
1 ¶ Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.
2  Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria.
3  Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4  José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,
5  a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6  Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias,
7  e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
8 ¶ Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
9  E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.
10  O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:
11  é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
12  E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.
13  E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
14  Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.
15  E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.
16  Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.
17  E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.
18  Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores.
19  Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.

20  Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.




Por que as Testemunhas de Jeová não celebram o natal??

 Os argumentos das testemunhas de Jeová estão em PRETO e a resposta aos argumentos deles está em VERMELHO:
http://www.jw.org/pt/ensinos-biblicos/perguntas/biblia-sobre-natal/  acesso dia 24/07/2013

"Natal:

A Bíblia não informa a data do nascimento de Jesus nem diz que devemos comemorar seu aniversário. A Cyclopedia de McClintock e Strong comenta: “A observância do Natal não foi divinamente instituída, nem se origina do NT [Novo Testamento].

Resposta:
Sim, nem também o costume de comemorar o aniversário de casamento, como fazem as Testem. de Jeová. Bem como outros costumes praticados por elas e citados abaixo.
Na realidade, uma análise da história do Natal revela que essa celebração se origina de rituais religiosos pagãos. A Bíblia mostra que, se tentamos adorar a Deus de um modo que ele não aprova, nós o ofendemos. — Êxodo 32:5-7.
Resposta:
1- Errado o Nascimento do Sol Invencível em 25 de dezembro foi criado por Aureliano em 274 d.C, posterior a data do Natal calculada por Sexto Júlio Africano, em 221, como visto acima. A Saturnália nem mesmo acontecia no dia 25 e sim do dia 17-23 de dezembro.
  • "A primeira menção de observância do nascimento de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200. Durante muitos anos, comemorava-se o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros da Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data" (Enciclopedia Delta Universal, vol 10, Editora Delta, Rio de janeiro, 1960).
  • "25 de dezembro foi identificado pela primeira vez como a data do nascimento de Jesus por Sexto Júlio Africano, em 221 e mais tarde tornou-se a data universalmente aceita."

2-Não, costumes como troca de presentes, banquetes e outros são posteriores a inicial comemoração do natal, e também não tem necessariamente origem pagã- ver acima - "Origem" 
3-O batismo segundo a literatura do corpo governante das Testemunhas de Jeová, também tem origem pagã:
"A prática do batismo, porém, antecede à fé cristã. Era usada em Babilônia e no antigo Egito, onde se achava que as águas frias do Nilo aumentavam a força e concediam imortalidade. Também os gregos acreditavam que o batismo pudesse causar a regeneração ou pudesse conseguir a imortalidade para o iniciado" Sentinela 1 de abril de 1993, p. 4

3- A acupuntura, o uso de alianças de casamentos, a cremação, uso de flores em velórios em origem pagã e são costumes praticados pelas Testemunhas de Jeová   http://testemunhasdejeovarefutadas.blogspot.com.br/search/label/costumes%20pag%C3%A3os%20adotados%20pelas%20t.%20de%20Jeov%C3%A1

"História de alguns costumes natalinos
"Comemoração do aniversário de Jesus: Os primeiros cristãos não celebravam [o] nascimento [de Cristo] porque consideravam a comemoração do aniversário um costume pagão.” — Enciclopédia Delta Universal."
Resposta:
  • A celebração do aniversário de casamento, por exemplo, é um costume pagão, e as testemunhas de jeová celebram esta data comemorativa, também usam aliança, praticam batismo, fazem uso da acupuntura, cremação , dão buquês de rosa em ritos fúnebres, etc
  • Veja a citação completa da Enciclopédia: "Os primeiros cristãos não celebravam seu nascimento porque consideravam a comemoração do aniversário um costume pagão.A primeira menção de observância do nascimento de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200. Durante muitos anos, comemorava-se o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros da Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data" 
  • Ver acima  "Origem do Natal" apara maiores detalhes
  1. "Dia 25 de dezembro: Não existem provas de que Jesus tenha nascido nessa data. É provável que líderes da Igreja tenham escolhido essa data para coincidir com festas pagãs realizadas no solstício de inverno ou por volta dele."
    Resposta:
    Errado.  Errado o Nascimento do Sol Invencível em 25 de dezembro foi criado por Aureliano em 274 d.C, posterior a data do Natal calculada por Sexto Júlio Africano, em 221, como visto acima. A Saturnália nem mesmo acontecia no dia 25 e sim do dia 17-23 de dezembro.
    • "A primeira menção de observância do nascimento de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200. Durante muitos anos, comemorava-se o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros da Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data" (Enciclopedia Delta Universal, vol 10, Editora Delta, Rio de janeiro, 1960).
    • "25 de dezembro foi identificado pela primeira vez como a data do nascimento de Jesus por Sexto Júlio Africano, em 221 e mais tarde tornou-se a data universalmente aceita." (Enciclopédia Britânica on line-Origem e desenvolvimento)- acesso em dez de 2014
    • Ver acima  "Origem do Natal" apara maiores detalhes
  2. "Troca de presentes, banquetes e festas: A obra The Encyclopedia Americana diz: “As saturnais, festa romana celebrada em meados de dezembro, forneceram o modelo para muitos costumes festivos do Natal. Dessa celebração, por exemplo, derivam-se os banquetes suntuosos, a troca de presentes e a queima de velas.” A Encyclopædia Britannica observa que “todo trabalho e negociações eram interrompidos” durante as saturnais."
    Resposta:
    1-Estes costumes que foram incorporados ao natal surgiram posteriormente ao surgimento da celebração do natal 
    2-Não há nada de pecaminoso em trocar presentes, comer bolo, ou ascender velas como meio de decoração  e símbolo de cristo como luz do mundo. 3-A troca de presentes no Natal começou no sec. XV e não no IV :   

  •  "Perto do final do século 18 a prática de dar presentes aos membros da família tornou-se bem estabelecida. Teologicamente, a festa lembrou aos cristãos de dom de Jesus de Deus à humanidade.A chegada dos Reis Magos, ou Magos, em Belém que o Natal foi de alguma forma relacionada com dar presentes. A prática de dar presentes, que remonta ao século 15, contribuiu para a visão de que o Natal era um feriado secular focada na família e amigos. Esta foi uma das razões por puritanos em Old and New England oposição a celebração do Natal e na Inglaterra e na América conseguiu proibir a sua observância."  (Enciclopédia Britânica On line  2014-Costumes contemporâneos no Ocidente) acesso em dez de 2014    Ver acima  "Origem do Natal" apara maiores detalhes                         

  1. "Luzes de Natal: De acordo com a The Encyclopedia of Religion(Enciclopédia da Religião), os europeus decoravam suas casas “com luzes e sempre-verdes de todos os tipos” para celebrar o solstício de inverno e combater espíritos maus."
    Resposta:
    As alianças de casamento, véu, grinalda, brindar e acupuntura todos tem origem pagã!! mas as testemunhas de jevoá não deixaram estes costumes, pois usaram o bom senso!!! Devem usar também este mesmo bom senso para ver pisca-pisca não honra nenhum falso deus!
  2. Visco e azevinho: Em muitos países, essas plantas geralmente são usadas em decorações de Natal. “Os druidas atribuíam propriedades mágicas ao visco. O azevinho sempre-verde era adorado como uma promessa de que o Sol retornaria.” — The Encyclopedia Americana.
    Resposta: os cristãos não acreditam nestas crendices! Além disso as Testemunhas de Jeová seguem diversos costumes que origem no paganismo, como já citado anteriormente.
  3. Árvore de natal: Cultuar árvores, ato comum entre os europeus pagãos, sobreviveu à conversão deles ao cristianismo.” Um exemplo atual disso é o costume de “colocar uma árvore de natal na entrada ou dentro da casa durante as festividades em meados do inverno”. — Encyclopædia Britannica.
    Resposta:
    1- Cristãos não cultuam árvores de natal!!!
    2- O uso do pinheiro tem apenas caráter decorativo e simbólico e está relacionado à árvore da vida do paraíso -ver "Origem do Natal"  (acima)

A revista sentinela 1º de dez de 2014, p. 11 disse:

Nossos Leitores Perguntam . . .Qual é a verdade sobre o Natal?
Milhões de pessoas no mundo todo comemoram o Natal por várias razões. Algumas gostam de passar momentos alegres com amigos e familiares. Outras procuram pensar em Deus ou ajudar os necessitados. Sem dúvida, essas são boas ações. No entanto, esse feriado esconde um passado obscuro. Veja alguns aspectos sobre o Natal.
Primeiro, para muitas pessoas o Natal é a comemoração do nascimento de Jesus. Mas historiadores dizem que a data do nascimento de Jesus é desconhecida. The Christian Book of Why (O Livro Cristão dos Porquês) diz que “os primeiros cristãos se recusaram a escolher uma data que indicasse o nascimento de Jesus”, pois queriam “se separar de todos os costumes pagãos”. Nada na Bíblia indica que Jesus tenha comemorado seu aniversário ou o de qualquer outra pessoa. Mas ele mandou que seus discípulos celebrassem sua morte. — Lucas 22:19.

Segundo, muitos eruditos concordam que a maioria das tradições do Natal está ligada a costumes pagãos ou não cristãos. Essas tradições incluem Papai Noel, ramos de visco, troca de presentes, árvores de natal, velas, toras, guirlandas e canções de Natal. Falando sobre esses costumes, o livro The Externals of the Catholic Church (Os Costumes da Igreja Católica) observou: “Ao dar ou receber presentes de Natal ou colocar guirlandas nas casas e igrejas, quem de nós poderia imaginar estar seguindo costumes pagãos?”
Mas você talvez se pergunte o que há de errado em seguir esses costumes aparentemente inocentes. 

Um terceiro ponto responde. Deus não aceita que a adoração pura seja contaminada com costumes pagãos. Por meio do profeta Amós, Jeová Deus disse a seus adoradores infiéis no Israel antigo: “Odiei, rejeitei as vossas festividades ... Afastai de mim o tumulto dos vossos cânticos.” — Amós 5:21, 23.
Por que palavras tão fortes? Veja o que o povo de Israel, ao norte, estava fazendo. O primeiro rei, Jeroboão, havia colocado bezerros de ouro nas cidades de Dã e Betel e influenciado o povo a adorar esses bezerros em vez de adorar a Jeová no templo em Jerusalém. O rei também havia criado festividades e designado sacerdotes para ajudar o povo a celebrá-las. — 1 Reis 12:26 a 33.
Aparentemente, os israelitas não tinham má intenção ao celebrar essas festividades. Eles alegavam fazer essas coisas com o objetivo de adorar a Deus e agradá-lo. Mas as fortes palavras de Deus por meio de Amós e outros profetas mostram claramente como ele se sentia com tudo isso. Ele disse através do profeta Malaquias: “Eu sou Jeová; não mudei.” (Malaquias 3:6) Consegue entender o que Deus acha das celebrações do Natal hoje em dia?

Depois de considerar esses aspectos sobre o Natal, milhões de pessoas deixaram de comemorá-lo. Elas encontram verdadeira alegria e satisfação por passar tempo com seus amigos e familiares e ajudar os necessitados em qualquer época do ano.

Resposta:
Os dois primeiros argumentos estão detonados acima.
quanto a questão de 1 Rs 12:26-32 esse texto se trata de ADORAÇÃO  a deuses falsos!!
E nenhum cristão adora um deus falso!!!!
 1 Rs 12:26  Disse Jeroboão consigo: Agora, tornará o reino para a casa de Davi.
27  Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá.
28  Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito!
29  Pôs um em Betel e o outro, em Dã.
30  E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um para adorar o bezerro.
31  Jeroboão fez também santuários nos altos e, dentre o povo, constituiu sacerdotes que não eram dos filhos de Levi.
32  Fez uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, igual à festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente fez em Betel e ofereceu sacrifícios aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que levantara.



Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingirindicando-se o nome do autor e a origem da obra;



Jesus é Deus! Estudo mais completo da Internet

IV- JESUS CRISTO
                Dizem que Jesus Cristo é o arcanjo Miguel, o primeiro ser criado diretamente por Jeová (primogênito), um deus poderoso, o qual foi obreiro de Jeová para criar o mundo e que não deve ser adorado. A crença em vários deuses e adoração de apenas um chama-se Monolatria ou Henoteísmo.
 resposta:
4.1-  Jesus é eterno, não foi criado.
                João 1:1; Is 9:6; Hb 13:8; Mq 5:2; Jo 8:58; Cl 1:17; compare Is 44:12,13 com Ap 1:17-18;  2:8; 22:13. Se Jesus foi a primeira criatura de Deus Pai, por meio do qual Jesus fez o mundo, então como explicar Is 44:24? Esse versículo só pode ser explicado coerentemente admitindo-se que SENHOR (Jeová) se refere neste versículo à Deus [isto é, o Deus triúno – Pai , Filho e Espírito Santo, pois os três recebem esse nome, como veremos].
A)- Primogênito (prototokos) pode significar ‘preeminente’ ou ‘primeiro filho’.  Sl 89:20,27; Ex 4:22 e Jr 31:9 mostram que primogênito significa ‘aquele que tem a preeminência’, até os salvos são chamados de primogênitos Hb 12:23. O primogênito era autoridade sobre seus irmãos Gn 29:32; 37:19-22; tinha também porção dobrada da herança Dt 21:17.  Cl 1:15 apresenta Jesus como O Criador, Cl 1:17 como antes de todas as coisas e Cl 1:18 como o preeminente, assim Jesus tem a preeminência sobre toda a sua criação. No caso de Jesus, como em outros acima citado, não significa ‘primeiro filho’. Veja:
20 Encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.
27  Fá-lo-ei, por isso, meu primogênitoo mais elevado entre os reis da terra.
Ex 4:22  Dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.
Jr 31:9  Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
Cl 1:15  Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16  pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17  Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
18  Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia
B)- Unigênito (monogenes), mono = único(genes) vem de genos = raça, tipo. Portanto único do tipo, singular. Por isso Jesus é chamado de Deus unigênito (Jo 1:18). Filho unigênito significa único filho daquele tipo (Jo 3:16,18; I Jo 4:9). Isso é reforçado pelo fato de Deus ter outros filhos Jó 1:6 (“anjos”),Os 1:10; Jr 31:9,20; Ex 4:22 (homens), portanto unigênito com respeito a Jesus não significa único  no sentido simples da palavra, mas sim singular, pois Ele é divino como o Pai. Leia Hb 11:17, onde diz que Isaac era o unigênito de Abraão, embora ele não fosse o único filho Hb 16: 15, Ismael foi o primeiro filho de Abraão. Isso é mais uma prova que o termo unigênito não significa sempre ‘único filho’.
C)- Princípio (arche), significa fonte, origem (Ap 22:13; 3:14). Jesus é a fonte e a origem de todas as coisas.O Pai é também o princípio Ap 21:6
D)- Filho de Deus (tem dois significados)
                Termo funcional que indica a posição voluntária assumida pelo Verbo eterno quando na sua forma humana (Fl 2:7,8). É também um título messiânico (Mc 14:61). O Verbo eterno que estava e está ao lado de Deus Pai assumiu a posição de Filho ao encarnar-se, e a Pessoa divina que estava no céu assumiu o papel de Pai, pois Jesus se tornou obediente e dependente do Pai até a morte de cruz, voluntariamente (Fl 2:6-8).  “Eu lhe serei por Pai e ele me será por Filho”(Hb 1:5).Vemos neste versículo a decisão da Trindade em que uma das Pessoas assumisse a forma humana, esvaziando-se da manifestação dos poderes da Divindade (Jesus Cristo). Assim a Pessoa Divina que ficou no céu assumiu o papel de Pai dando ordens e orientações (Jo12:49; 7:16; 17:8), Jesus Cristo assumiu o papel de Filho seguindo as orientações do Pai (Lc 22:42) e o Espírito Santo assumiu o papel de capacitador de Cristo (At 10:38; Hb 9:14; Lc 4:14-18;etc.) para realização da obra da redenção.
                Portanto o termo Filho é temporal, ligado à concretização da Restauração de todas as coisas (At 3:21; Ef 1:10). Pois Jesus assentado à direita de Deus Pai exerce o papel de mediador e Sumo-sacerdote (I Jo 2:1; I Tm 2:5) hoje. Jesus entregará o reino ao Pai após restaurar todas as coisas terminando sua missão. Assim Deus (a Trindade) será tudo em todos (I Co 15:24-28). Pois o trono  eterno é de “Deus e do Cordeiro”(Ap 22:1,3). Com isso Jesus não exercerá mais a função de sumo-sarcedote ou mediador, pois tudo estará restaurado, não terá o Pai como cabeça, pois o plano da redenção universal estará consumido (Ap 21:1-4; 22:1-5). A expressão sacerdote para sempre de Hebreus 5:6 significará título adquirido (mesmo que um advogado pare de exercer sua função, será sempre um advogado).
                Obs* Por outro lado o termo ‘filho de’ denota a relação e participação como por exemplo filhos do reino Mt 8:22; filhos da ressurreição Lc 20:36; filho de paz Lc 10:6; filho da perdição Jo 17:12; filho do homem Mc 2:10 [que significa ter a natureza humana ]. Cristo algumas vezes  se intitulou Filho de Deus no sentido de ter a natureza divina (ou seja, ser Deus)  como em Jo 5:17-18 e Jo 10:30-39, declarando ser igual a Deus Pai em natureza, portanto declarando ser Deus.  A prova é o fato dos judeus pegarem pedras para apedrejá-lo por blasfêmia Lv 24:10-13.


Resumo:
Jesus é chamado de Filho de Deus em dois sentidos:
1- Filho de Deus=Deus, que tem a natureza Divina.
2- Filho de Deus= aquele que está em obediência a Deus. Assim se aplica a anjos Jó 1:6; homens Jo 1:12 e Jesus Hb 1:5
As posições de Cristo:

I.      Ao lado de Deus Pai no princípio, em igualdade de posição (Jo 1:1,2).
II.    Na forma humana mortal, limitando-se a si mesmo voluntariamente (Fl 2:5-8), por isso disse: “o Pai é maior do que eu”(Jo 14:28), dependendo do Espírito Santo.  Jesus enquanto homem mortal foi menor que os anjos Hb 2:7.
III.  No momento presente vivendo na totalidade do seu Ser, isto é, exercendo sua onipotência, onipresença e onisciência. Mas por ocupar a função de mediador tem como cabeça o Pai. Evidentemente isto não significa ser menos poderoso ou inferior, pois voluntariamente em favor do homem assumiu esta posição.
IV.  No futuro, quando tudo estiver restaurado, após se sujeitar ao Pai entregando o Reino a Ele. Então Cristo estará na posição em que estava no princípio, isto é, não tendo como cabeça o Pai (I Co 11:3).O homem é o cabeça da mulher, mas isso não significa que ele seja mais humano que ela. Assim Jesus não é menos Deus  que o Pai..

Observações:
                Provérbios 8:22 na TNM diz “Jeová me criou” referindo-se à sabedoria, a qual afirma ser Jesus Cristo.
                Os mais conceituados em hebraico reconhecem que o sentido primordial de qanah  é “possuir, adquirir, comprar”. Se Deus tivesse criado a sabedoria, então antes desse momento não teria sabedoria, então como criaria? Isso é irracional. Antes Deus possuiu, utilizou, usou a sabedoria para criar todas as coisas, pois a sabedoria é um dos atributos de Deus. I Co 1:24 não prova que a sabedoria de Pv 8:22 é Cristo. Antes diz que a sabedoria que Paulo pregava não era a de belas palavras, sabedoria grega, mas sim Cristo crucificado ( I Co 1:22,23,30; 2:1-8). A sabedoria em Provérbios foi utilizada como figura de retórica, a personificação para esclarecer a importância da sabedoria na vida de qualquer pessoa (Pv 1:5; 2:1-7; 4:5-8; 7:1-4).
                Leia Provérbios 1:20-30; 8:1-36; 9:1-12 e veja que se refere à personificação da sabedoria e Pv 9:13-18 à personificação da loucura.
                O Salmo 2:7 em conexão com Hb 1:5,6 mostra que Jesus foi gerado na encarnação recebendo o título de “Filho”(Mt 1:20) ,e em conexão com At 13:31-33 evidencia que Jesus foi gerado na ressurreição com corpo espiritual glorioso (I Co 15:43-45). Isso não quer dizer que Jesus Cristo foi criado.

4.2- Jesus é onipotente.
                Mateus 28:18; Fl 3:21; Ap 1:8; Ef 1:20-22; Hb 1:3; Is 9:6; etc.
                O termo Deus poderoso ou Deus forte de Is 9:6 é o mesmo aplicado em Jr 32:18 e Is 10:20,21.É o mesmo título de Jeová. É o mesmo que todo poderoso.
                Observação: “é me dado”, Mateus 28:18 fala da retomada da manifestação dos poderes aos quais Jesus abriu mão na encarnação (Fl 2:7; Jo 17:5). Ver 4.5 letra G.

4.3- Jesus é onisciente.
                Ap  2:23 compare com Sl 7:9 e 139:1-3["sonda as mentes e os corações"];  Cl 2:2,3; Jo 21:17; Hb 1:3; etc.
                Em Mc 13:32 Jesus disse que não sabia o dia de sua volta, pois não estava utilizando seu atributo (onisciência), por estar na forma humana. Ver 4.5 item G.
                Se “ninguém”, exclui o Espírito Santo neste versículo como afirma as Testemunhas de Jeová, então Ap 19:12 privaria o Pai de conhecer o novo nome de Jesus. Jesus em Mc 13:32 não fez nenhuma referencia ao Espírito Santo. Ver Trindade.
                Apocalipse 1:1”Revelação de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos (...)”. Esse versículo apenas mostra que o Pai pediu ao Mediador (Jesus Cristo) para passar a revelação acerca das coisas que vão acontecer. Leia 4.1 item D.

4.4- Jesus é onipresente.
Mateus 18:20; 28:20; Ef 1:23; Hb 1:3; etc. Compare Ef 1:23 com Jr 23:24

4.5- Jesus é Divino.
                Isto se evidencia pelo fato de ser Onipotente, Onisciente, Onipresente, Eterno, por outros atributos, direitos e títulos divinos. Ap 1:13 identifica Jesus com o ancião de dias de Dn 7:9 [Deus]
A)- O próprio Pai chama Jesus de Deus (Hb 1:8).

B)- João 1:1 diz que o Verbo (a Palavra) estava com Deus, isto é, era uma Pessoa Divina distinta (“de frente” ou “olhando para” no grego). Diz também que Jesus é Deus . A ausência de artigo entre o substantivo e o verbo no grego significa igualdade de essência. Portanto Jesus e o Pai têm a mesma Essência Divina. Nos versículos 6, 12 e 18 Deus no grego está também sem o artigo, mas as Testemunhas de Jeová só traduziram Jo 1:1 por “(um) deus”. Isso mostra a parcialidade das Testemunhas de Jeová.
Os TJ no livrete “Deve-se crer na trindade ?” exibem 9 traduções para afirmar que nossas Bíblias estão traduzidas incorretamente, mas 7 delas aparecem expressões como “a Palavra era divina” ou similares, que nada comprometem a Divindade ou Deidade Absoluta de Jesus [Ver letra E)]; só 2 estão traduzidas erradas:  a TNM e a The Emphatic Diaglott [traduzida por um membro de uma seita que nega a divindade de Jesus]. Sendo que ambas versões são publicadas pela STVBT.
 Também no livro ‘Raciocínios à base das escrituras’  cita vários eruditos que dizem a respeito de Jesus na p. 409  “um ser divino” “o Verbo era divino” “o Verbo tinha a mesma natureza de Deus”, isto está de acordo com a tradução “o verbo era Deus”. Além de tudo Is 43:10; 44:6; 45:5,14, 21-22; Dt 4:35-39; 32:39; etc., enfatizam que não existem outros deuses, portanto chamar Jesus de deus contradiz a Bíblia. I Co 8:4 afirma que aqueles que são apenas chamados de deuses, assim como Satanás 2 Co 4:4. Pois são deuses falsos, só há um Deus verdadeiro. Crer na existência de vários deuses e adorar somente um é monolatria

Obs* A Sociedade Torre de Vigia usou por muitos anos uma tradução de um ex-padre que aderiu ao espiritismo por traduzir “a Palavra era um deus”, que dizia receber orientação de espíritos para tradução do N.T “Sob esta impressão, Greber esforça-se para fazer que sua tradução do Novo Testamento soe bem espírita... É bem claro que os espíritos nos quais o ex-padre Greber crê lhe ajudaram na sua tradução.” (A Sentinela, 01/10/1956, p. 187). Mas depois de ser criticada por citar tal tradução em seu favor várias vezes em sua literatura, a STVBT alegou ter descoberto a conecção com os espíritos somente em 1983 na revista A Sentinela 01/10/1983, p. 31: “Esta tradução foi usada ocasionalmente em apoio à interpretação de Mt 27:52-53 e Jo 1:1, como apresentada na TNM e outras versões bem fundamentadas da Bíblia. Mas como indicado em um prefácio da edição de 1980 de O Novo Testamento por Johanes Greber, este tradutor recorria ao “Mundo Espiritual de Deus”para o esclarecer sobre como deveria traduzir as passagens difíceis. É anunciado que: ‘Sua esposa, uma médium do mundo Espiritual de Deus, era freqüentemente o instrumento usado para trazer as respostas corretas dos mensageiros de Deus ao pastor Greber’. A Sentinela considerou impróprio fazer uso de uma tradução que tenha uma descrição tão similar ao espiritismo ( Dt 18:10-22). ..Nada se perde portanto, ao parar de usar seu Novo Testamento”. Isto mostra duas coisas, a tradução “era um deus” tem apoio dos demônios, e que a STVBT recorre a mentiras para justificar suas ações    

C)- Jesus disse “Eu sou”(ego eimi) em João 8:24,28,58; 18:5,6 identificando-se com Yahweh Ex 3:14. Pois a versão grega do Antigo Testamento feita pelos judeus (Septuaginta) traz ego eimi em Ex 3:14. Interessante é que a TNM exceto em Jo 8:58 não traduziu ego eimi por  “eu tenho sido”  mas por “Sou eu”; só neste versículo deturpou a tradução. 
A STVBT reconhece que Ex 3:14 pode ser traduzido por “Eu Sou”: ´Até mesmo dirigindo-se ao seu povo a fim de explicar a sua volta a ele no Egipto, Moysés falou o nome de Deus para identificar Aquele que o estava devolvendo ao Egipto. Lemos: ‘Disse Deus a Moysés: EU SOU O QUE SOU; e acrescentou: Assim dirás aos folhos de Israel: EU SOU [hebraico Ehyeh] enviou a vós..” (Seja Deus Verdadeiro, 1949, p. 22) Isto também ocorre em ‘A Verdade vos tornará livres’, 1946, p.31; Está Próximo o Reino, p.95, 1953 e Riquezas p. 135, 1936.

D)-Por ter Jesus a mesma Essência Divina do Pai, portanto o mesmo princípio de ação (Jo 10:30; 14:10,11; 17:21) Jesus dizia ser Divino e por acusação de blasfêmia os judeus tentaram apedrejá-lo (Jo 5:18 e Jo 10:33). “igual”(ison), igual em qualidade e quantidade. Ver 4.1 D) Obs*

E)-Cl 2:9 diz que em Jesus “habita”(presente) toda a plenitude da Divindade ou Deidade (Essência Divina) que no grego é theotetos. As Testemunhas de Jeová traduzem esta palavra por “qualidade divina”(theiotes), mas a TNM com referências traz uma nota de rodapé reconhecendo ser “divindade”, apesar de não inserir esta palavra no texto sagrado. “theiotes” aparece em Rm 1:20 e não em Cl 2:9. Assim Cl 2:9 mostra que Jesus é 100% Divino. O livro ‘Raciocínios à base das Escrituras, p. 413 diz: “Segundo o Greek-English Lexicon, de Liddel e Scott, the-ó-tes...significa ‘divindade, natureza divina’” Depois argumentam que também os seres humanos tem a mesma natureza, porém não têm a mesma idade ou são coiguais; logicamente porém, os humanos não têm natureza angelical, nem os anjos natureza divina; ou seja cada ser têm uma natureza, e Jesus tem toda a natureza de Deus, assim como todo homem tem a natureza humana e todo anjo tem a natureza angelical.  Quem tem 100o/o de natureza humana é homem, quem tem 100o/o de natureza angelical é anjo, e quem tem 100o/o de natureza divina é Deus. Plenitude significa 100o/o. O livro da STVBT ‘A verdade vos tornará livres’,1946, p. 35 reconhece que Jeová é divino: “Sendo Deus (Elohim), Jeová é divino. Ele é a Divindade ou O Divino.”


F)- A tradução literal de Cl 1:19 é “Porque Nele agradou-se em habitar toda a plenitude” NVI, a palavra Deus (theos) não aparece neste versículo no original grego, como em outras traducões em português. Este versículo ensina que em Jesus residiu toda a plenitude da Essência Divina na sua forma humana Cl 1:20, por isso Jesus era a imagem (expressão visível) do Deus invisível Cl 1:15.  
              
G)- Filipenses 2:6 traz a palavra subsistindo ou sendo (hyparchon) que está no particípio presente, significando portanto “permanecendo” ou “não deixando de ser”. A palavra “forma”(morphe) designa atributos essenciais e não simplesmente o exterior. A palavra traduzida por “usurpação” pode ser traduzida como “apegar-se com força”. Assim traduz a NVI “o qual embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar-se”  a AR “o qual subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus, coisa a que se devia apegar” e a NTLH “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”. Essas traduções deixam o sentido do texto mais evidente pois o v.7 diz: “antes a si mesmo se esvaziou(...)” ou “abriu mão de tudo..”, deixando o exemplo de humildade para nós Fl 2:5. Contudo como diz a maioria das versões “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, evidencia que Jesus enquanto na forma humana não usou de seus atributos divinos “antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;” Fl 2:7. 
                A palavra esvaziou-se (kenosis) em Fl 2:7 envolve três aspectos:

I.      Encobrimento da glória pré-encarnada Jo 17:5

II.     Aceitação das limitações humanas Fl 2:7

III.   O não uso voluntário de alguns de seus atributos durante sua vida terrena (onisciência, onipresença e onipotência) ficando dependente dos Dons do Espírito Santo Lc 3:22; 4:1,14,18,19; Mt 12:28; At 10:38; Hb 9:14; etc.


H)- O evento da transfiguração Mt 17:1,2 mostra a Deidade de Jesus pois Ele foi “transfigurado”(metamorphoõ); ‘manifestação exterior da natureza interior’.

I)- Leia Is 42:8 e compare com Jo 17:5 [este texto mostra que o Pai não dá sua glória a ninguém, contudo Jesus aí reivindica a sua [de Jesus]glória divina que possuía com o Pai; que foi cumprido em Mt 28:18]. Compare também Is 6:3,10 e com Jo 12:40,41 veja que há uma unidade de Substância entre o Pai e o Filho, porque Jesus em Jo 12:40 citou Is 6:10 e logo em seguida disse que Isaías viu a sua glória Jo 12:41, certamente se referindo a Is 6:3.

J)- O A.T. faz menção do Anjo (que significa, Mensageiro) distinguindo-o de outros. Esse mensageiro é identificado como Yahweh Gn 31:11-13; Ex 3:2-6; Gn 16:10; 22:16; Jz 6:11-24; etc. Ele pode ser identificado como Jesus Cristo antes de sua encarnação manifestando-se visivelmente aos homens (teofania).Ver Ml 3:1b e compare Jz 13:18 com Is 9:6. No N.T. não há mais referência ao “Anjo do Senhor”, Mt 1:24 é referente a Mt 1:20.

K)-Jesus é ressuscitador de si mesmo Jo 2:19; Jo 10:18 este último diz claramente que o poder de retomar a vida estava em Jesus. Ao contrário disso quando Jesus disse a mulher que foi curada “a tua fé te curou” evidentemente o poder estava em Jesus e não nela, portanto ela não curou a si própria, diferentemente do que Jesus fez, ressuscitou a si mesmo. 


Jo 2:19  Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
20  Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
João 10:17  Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir
João 10:18  Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
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Com isso vemos  que o raciocínio das TJ é enganoso “Da mesma forma, Jesus, pela sua perfeita obediência como homem, proveu a base moral para que o Pai o ressuscitasse dentre os mortos, reconhecendo assim a Jesus como Filho de Deus. Por causa de seu proceder fiel na vida, podia-se dizer corretamente que Jesus foi ele próprio responsável pela sua ressurreição.”(Raciocínios à base das Escrituras, p.416).  Evidentemente o Pai e o Espírito Santo tiveram participação na ressurreição, pois eles sempre agem em conjunto I Co 6:14; I Pe 3:18. Ver Trindade.  Jesus é preservador de tudo que existe (Hb 1:3; Cl 1:17), logo ele é Deus.

L)- Jesus recebeu adoração mesmo quando estava na forma humana mortal (Mt 2:11; 8:2; 9:18; 15:25; 21:15,16; Lc 19:38-40; Jo 9:38; etc.) e após ressuscitado (Mt 28:9 ). Pois deve ser adorado de igual modo como o Pai (Jo 5:23; 16:14; Hb 1:6; II Pe 3:18; Fl 2:10,11; Ap 5:11-14).
                A palavra adorar (proskyneo) se refere à adoração a Deus Pai (Mt 4:24; Jo 4:24), ao diabo (Lc 4:7; Mt 4:9), aos anjos (Ap 22:9), aos homens (Ap 14:9; At 10:25), aos ídolos (At 7:43; Ap 16:2) e à Jesus Cristo. A TNM quando se refere a Cristo traduziu esta palavra por “prestar homenagem” e nos outros casos por “adorar”, isto ocorreu porque até 1954 as Testemunhas de Jeová ensinavam a adoração a Jesus Cristo. Na época  do N.T. não se usava mais prostrar diante de um homem como no A.T. Se prostrar diante de um homem no N.T. é adoração (At 10:25,26). Só Deus pode ser adorado. Veja o que diz a revista Sentinela em inglês[ The Watchtower, julho de 1898, p. 4]: “Sim, cremos que Nosso Senhor Jesus enquanto esteve na terra foi realmente adorado e corretamente assim procedido”  
Se voce tem a TNM de capa verde, podrá ler em Hebreus 1:6 que é a citação de Dt 32:43 no final diz "e todos os anjos de Deus o adorem" preservada nos MANUSCRITOS DO MAR MORTO e pode ser vista no comentário da Nova versão Internacional . Também consta na Septuaginta como pode ser verificado na TNM com referências, de Hb 1:6 e Dt 32:43
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http://testemunhasdejeovarefutadas.blogspot.com.br/2013/03/jesus-adorado-pelos-anjos.html


M)-Deus se revelou a Israel como (gô’el) “redentor do parente”, isto é, Redentor de seu povo em aliança [Ex 6:6; 15:13; Is 43:1; Sl 19:14 (15 na Bíblia Hebraica)]. Como podia Deus vir a tornar o gô’el dos judeus? Deus era o Pai de Israel por criação, é certo, mas o gô’el implicava num relacionamento, ou parentesco de sangue, em sentido físico. Assim foi que o verbo se tornou um de nós a fim de poder redimir-nos da culpa e da penalidade de nosso pecado.” Leia 25:48,49.    (Enciclopédia de Dificuldade Bíblicas. Editora Vida p. 345)
N)- Leia o quadro de títulos e direitos do Pai e do Filho. Ver Trindade.


         TÍTULOS

               PAI

           FILHO
   Senhor
  Ap 11:15
I  ICo 8.6;  Rm 10:9,13;  Jd 4;  Fl 2:11
     Iavé
I Sm 2:2
Zc12:10; 14:5; Is 40:3; Ml 3:1; Mt 3:3. Compare Jo 8.58 c/ Ex 3:13-15
       Deus
   Is 43:10
Hb 1:8; Is 9:6; Fl 2:6; Jo 1:1,18; 20:28;  I Jo 5:20 ;    Rm 9:5; Tt 2:13; 2 Pe 1:1.
Verdadeiro
    Deus
   Jo 17:13
I Jo 5:20
    Rocha      
Is 44:8
I Co 10:4
    Pastor
Sl 23:1
  Hb13:20; Jo 10:11.
Senhor dos
  Senhores
  Dt 10:17
I Tm 6:15; Ap 19:16.
Salvador
Is 43:11
At 4:12; Tt 2:13; Jo 3:8
 Santo
Lv 19:2
At 4:27; 3:14
Justo
Sl 7:9
At 3:14; I Jo 2:1
­Primeiro e
Último
Is 44:6
Ap 1:17; 2:8; 22:13
Perdoador
Sl 103:3
Mt 9:5-6
Criador
Is 45:18
Jo 1:2-3; Cl  1:16-18
Senhor da
  Glória
Sl 24:l0
I Co 2:8
Bom
Mt 19:17
Jo 10:11; II Co 10:1; At 10:38
Mestre
Is 48:17
Mt 23:8

O)- Jesus por ser Deus não é o arcanjo [significa, anjo chefe] Miguel , uma criatura da mesma hierarquia de Satanás (Jd 1:9), Miguel disse: “O Senhor te repreenda”. Miguel é um “dos primeiros príncipes”(Dn 10:13). Satanás era um querubim (uma classe específica de anjos, assim como os serafins), hoje é o líder dos demônios Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2; Ap 12:3,4, pois era um anjo chefe no céu [arcanjo] que provavelmente conduzia os anjos em louvor a Deus (principal atividade celestial). Portanto Miguel não é Jesus Cristo, pois Jesus é o Senhor (Fl 2:11) e não “um dos primeiros príncipes”(Dn 10:13). Miguel é um dos arcanjos.

P)- A STVBT afirma que Jeová criou Jesus e estes criou todas as outras coisas, se isto é verdade como então Jeová afirma ter feito tudo sozinho Is 44:24? A resposta é que SENHOR ou Jeová neste versículo se refere a trindade, pois tanto o Pai, como Jesus, como o Espírito Santo são chamados de Jeová.
 

4.6-Observação:
                As Testemunhas de Jeová dizem que Jesus Cristo representa um papel secundário na criação do universo, porque é dito que por intermédio de Cristo passou ela a existir”(Jo 1:3). Mas também referente ao Pai a Bíblia usa a mesma palavra grega em Romanos 11:36 e Hebreus 2:10. Portanto esta palavra não significa apenas mediação, mas causa primeira de algo.

prova racional que Jesus é o criador

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