Pesquisar este blog

Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O perfume e as testemunhas de jeová

Você sabia que os perfumes tem origem pagã???

Sim!!!  Será que isso por si o impede  de usar perfume??  È LÓGICO QUE NÃO, mas este raciocínio de simplesmente rejeitar uma coisa por uma suposta origem pagã impede as testemunhas de jeová de:

1- Celebrar aniversário
2- Dia das mãe
3- dia dos pais
4 dia dos namorados
5 - dia de natal
6- Ano Novo
7- Participar de olimpíadas
etc.

se fossem coerentes com este raciocínio deveriam se abster de práticas que tem origem pagã:
1- Dão buque de flores aos mortos

2- usam aliança de casamento

3- Cobrem a boca ao boceja

4- Utilizam veu
5- Comem bolo de casamento

6- Praticam o batismo que segundo eles tem origem pagã - ver abaixo

7- Podem praticar a Cremação de corpos 
8- Fazem tratamento de ACUPUNTURA, QUE VEM DO TAOÍSMO:

9- Embalsamento de corpos
  para ver detalhes  click

veja a origem dos perfumes:

A história do Perfume

Maria Carlos Reis
Imprimir
Texto A A A

O olfacto transporta-nos para um mundo de emoções associadas a memórias de fragâncias. É o sentido que mais rapidamente coloca o cérebro a funcionar e desde a antiguidade que a humanidade usufrui e explora este potencial através dos perfumes.

É graças aos sentidos que comunicamos com o mundo exterior. Em relação ao olfacto, e apesar de ter sido considerado um dos sentidos de que se poderia prescindir sem alterar a nossa percepção da realidade, ele é o mais rápido a “pôr o cérebro a funcionar”, transportando-nos para um mundo de emoções e sentimentos distintos e mais profundos do que o que nos é sugerido pela visão de uma imagem ou a percepção de um objecto através do tacto.
Assumindo o olfacto um papel tão importante na interpretação do mundo que nos rodeia, tudo indica que o Homem terá aprendido, desde as suas origens, a distinguir o bom do mau odor. Apesar de só ter começado a realizar experiências com os aromas muito mais tarde, o perfume existe desde que existe o sentido do olfacto, confundindo-se a sua história com a própria história da Humanidade.
E é assim que vamos começar “A História do Perfume”. 

Tanto a palavra portuguesa “perfume”, como a correspondente francesa parfum, a italiana profumo e a inglesa perfume derivam do latim “fumus”, palavra que nos transporta para um cenário fumegante, numa referência às nuvens de fumaça perfumada que subiam aos céus durante os ritos de homenagem aos deuses. É, pois, quase certo que o perfume nasceu em estreita ligação com a religião, sendo utilizado como purificante das almas e como oferenda aos deuses.
As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, especialmente ao Egipto. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que remontam ao terceiro milénio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da vida quotidiana que mostram rituais do perfume.
O culto do perfume no antigo Egipto era tão marcado que chegavam a ser montados autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edfo, por exemplo, foi encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.

Mas o papel do perfume na civilização egípcia não se ficou por aqui. Para além de terem adquirido uma função cada vez mais importante nos processos de mumificação dos corpos, os perfumes tiveram um papel na definição da hierarquia social. Os profundos conhecimentos de flores e especiarias, como o açafrão, canela, óleo de cedro, mirra e outras resinas, ajudavam a criar perfumes delicados para os aristocratas da corte egípcia, que os incluíram nos seus rituais quotidianos. Por exemplo, as mulheres usavam brincos ocos cheios de perfume, para além de perfumarem roupas e águas dos banhos e de untarem os seus corpos com uma infinidade de óleos e fragrâncias.
Já Cleópatra era uma fervorosa utilizadora de perfumes, assim como de outras receitas de cosmética naturais, sendo considerada uma das primeiras mulheres a utilizar o perfume como “arte de sedução”. “Perfumes embriagadores flutuavam...”, escreveu Plutarco para descrever o momento em Marco António entrou no barco da rainha em Tarso e imediatamente se apaixonou por ela.
Também os assírios e os babilónicos apreciavam as essências proporcionadas pelas resinas de certas árvores provenientes da Índia e outros países asiáticos, que importavam em grandes quantidades. Dos Himalaias recebiam a alfazema, uma planta herbácea de cujas flores se extraía a fragrância que Plínio, séculos mais tarde, definiu como “o perfume por excelência”.

Na misteriosa Mesopotâmia os perfumes desempenhavam um importante papel na vida conjugal e o marido devia proporcioná-los à esposa, tanto como acto de amor, como para rituais de purificação. Toda a população usava óleos, cuja qualidade dependia da condição social de cada um, sendo que os mais abastados podiam utilizar finos óleos de murta e cedro.
Já as informações de outras civilizações quanto a hábitos quotidianos de utilização de perfumes não são muito precisas. Por exemplo, da Pérsia existem referências contraditórias, pois enquanto para alguns historiadores a utilização de perfumes relacionava-se com a tentativa de mascarar os odores intensos de corpos a quem se presta poucos cuidados de higiene, outros encontram relatos de uma utilização intensa e refinada. No entanto, este império não marcou esta história e houve que esperar que as civilizações grega e romana florescessem para que a manufactura de perfumes crescesse como forma de arte.
Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.


A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças. Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.
A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.
Contudo, terão sido os romanos, preocupados com o asseio pessoal diário, que lançaram o consumo dos perfumes a todos os escalões da sociedade. Foram pioneiros a desenvolver óleos para a limpeza do corpo e para a preparação de rituais de fertilidade, assim como a desenvolver diferentes consistências nas substâncias aromáticas, como pastas, óleos, incensos e colónias. Utilizavam bálsamos cicatrizantes e utilizavam perfumes nas roupas para espantar as epidemias.

Quando foram descobertas as ruínas de Pompeia o trabalho dos arqueólogos trouxe à luz uma perfumaria, onde foram encontradas garrafinhas de perfume com resquícios dos seus conteúdos mágicos. Depois de análises diversas, os mistérios dos perfumes com mais de 2000 anos foram revelados. Verifica-se que são todos à base de azeite, no qual as plantas, como pétalas de rosas, lírio ou manjericão, eram maceradas. Como não utilizavam fixadores, depois de meia hora de utilização o que ficava mesmo era o cheiro a azeite!
Com a chegada do Cristianismo e as suas mensagens de humildade e pudor, o perfume caiu em desuso. Terá sido a civilização árabe a “investir” em experiências com perfumes, que pretendiam extrair as propriedades das plantas, a sua essência química. Desta forma, a planta seleccionada era destilada uma infinidade de vezes, até que as suas qualidades passassem a um outro estado. Com a chegada dos árabes à Península Ibérica, a perfumaria expande-se novamente pelo resto da Europa. Os países mediterrânicos, com um clima adequado ao cultivo de plantas aromáticas, principalmente o jasmim, o alfazema e o limão, viram as suas costas ocupadas com plantações, cujas flores e frutos eram aproveitados pelos árabes na produção de perfumes, a sua principal ferramenta de comércio.
Os perfumes foram também introduzidos no Japão, através da China, que já tinha desenvolvido grandes artesãos da jardinagem para perfumaria. Neste país reconhece-se grandes poderes aos perfumes e o sentido do olfacto, sempre desprezado em relação aos outros sentidos, é colocado na posição de relevo que lhe pertence.

Voltando à Europa, e apesar de na Idade Média a utilização de perfumes estar condicionada pela pressão da Igreja, ela continuou nas classes mais favorecidas. Com a ausência de cuidados de higiene, as mulheres perfumavam-se com fortes e persistentes aromas, como âmbar. Nos castelos aromatizavam-se alguns compartimentos, nascendo, assim, o primeiro ambientador da história.
Mas o primeiro perfume como fórmula própria, de que se tem conhecimento, surgiu em 1370, criado pela Rainha Elisabeth, da Hungria. Era uma concentração de óleos e essências, conhecido como l’eau de la reine de Hongrie.
Embora a tradição da perfumaria em França venha já do séc. XIII, quando foram criadas as primeiras escolas que formaram os aprendizes e oficiais desta profissão, foi após a Revolução Francesa que se conheceram desenvolvimentos impressionantes. Tinha chegado ao fim a história do perfume apenas como composições restritas a águas tratadas com flores e começam a aparecer fórmulas que combinam aromas de couro, almíscar e musgos. Nesta época o perfume começou a ser associado à sedução e mesmo ao erotismo. Assim, a partir do séc. XIX, a história deste produto começou a caminhar de mãos dadas com a moda. França é reconhecida como o berço da perfumaria e Paris como o centro da indústria do perfume.
Entretanto o desenvolvimento não pára, especialmente ao nível técnico. Até aqui a maioria dos perfumes era extraída de substâncias aromáticas contidas nas plantas. Com os avanços científicos, uma pequena revolução nos laboratórios começou a mudar a história dos aromas: compostos sintéticos reconstituíram aromas naturais e criaram-se mesmo novas fragrâncias. Pôs-se fim a um dos maiores problemas da indústria perfumista – a estabilidade. Este é um grande passo, que os ambientalistas agradecem – hoje não é preciso colher ao amanhecer quilos de flores, para extrair uma fragrância exótica.

Por volta de 1920, com o advento da química orgânica, começaram a surgir as fragrâncias como hoje as conhecemos. A partir daqui, a cada revolução na indústria da moda, que ditava novas tendências, a indústria química dava uma resposta e alguns perfumes começaram a marcar épocas.
Para além da evolução técnica, foi igualmente ocorrendo uma evolução nas preferências dos consumidores, e existem épocas marcadas por tendências florais, outras mais cítricas, ou mais exóticas, tendências essas que se vão alternando até chegarmos aos nossos dias.
Relativamente aos processos de fabricação dos perfumes, eles foram evoluindo consideravelmente ao longo da história, e apesar de actualmente a maior parte se centrar na produção sintética de aromas, ainda hoje são utilizadas algumas técnicas antigas que sempre deram bons resultados. É o caso da maceração, em que flores são colocadas dentro de misturas de gorduras animais cozidas e purificadas, para que estas fiquem impregnadas com os seus odores. Para os chamados óleos essenciais, utiliza-se a destilação para arrastar no vapor da água as substâncias odoríficas de materiais naturais (flores, folhas, raízes e madeiras). Para extrair óleos essenciais de citrinos é utilizada a técnica da compressão da casca, que permite a libertação das moléculas voláteis odoríficas. A técnica da exsudação é utilizada com árvores que possuem resinas, posteriormente tratadas com álcoois.

A partir destas matérias-primas secundárias são fabricados diversos produtos, que vão desde os perfumes enfrascados que utilizamos diariamente, até aos ambientadores para as nossas casas, passando por uma infinidade de produtos, como bálsamos, desodorizantes, óleos e leites corporais, pós de talco, géis de banho, maquilhagem, etc., assim como produtos de “capricho” – papel, velas, tintas e uma infinidade inimaginável de produtos, todos eles perfumados.
É mesmo difícil conceber o nosso dia-a-dia sem o perfume.
BibliografiaAftel, M. (2001). Essence and Alchemy A Book of Perfume. North Point Press.

Groom, N. (1997). The perfume handbook. Chapman & Hall, New York.

Lefkowith, C.M. (1998). The Art of Perfume: Discovering and Collecting Perfume Bottles. Thames and Hudson, New York. 

Lynne, M. (1997). Galaxy of scents: the ancient art of perfume making. Kessinger Publishing Company.

Oakes, J. (1996). The Book of Perfumes. Harper Collins Publishers, New York.

Por que as Testemunhas de Jeová não comemoram o ano novo?






Respostas ao site em vermelho e azul.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1-ARGUMENTO: ORIGEM PAGÃ:

Comemorações de Ano-Novo. A data e os costumes ligados às comemorações de Ano-Novo variam segundo o país. A respeito da origem dessa celebração, a enciclopédiaWorld Book diz: “O governante romano Júlio César fixou 1.° de janeiro como Dia do Ano-Novo, em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões, das portas e dos começos. O mês de janeiro deriva seu nome de Jano, que tinha duas faces — uma voltada para frente e outra para trás.” Portanto, as celebrações de Ano-Novo baseiam-se em tradições pagãs.

Tenha em mente, também, que o que determina se as celebrações religiosas agradam a Deus, ou não, é a sua origem. (Isaías 52:11Revelação [Apocalipse] 18:4) Os princípios bíblicos mencionados no Capítulo 16 deste livro ajudarão você a ver como Deus encara a participação em feriados não-religiosos.
 cap. 16: ...'Talvez você ache que as origens de certas festividades têm pouco a ver com a forma como são celebradas hoje. Será que as origens realmente importam? Sim! Para ilustrar: suponhamos que você visse um doce no lixo. Será que o pegaria para comer? Naturalmente que não, pois ele estaria sujo, ou impuro. Assim como esse doce, certas festividades podem parecer boas, mas têm origem impura. Para tomarmos posição em favor da adoração verdadeira, precisamos ter o mesmo conceito do profeta Isaías, que disse aos adoradores verdadeiros: “Não toqueis em nada impuro.” — Isaías 52:11. 

Resposta:



O exemplo do doce no lixo é falso pois:

1- O doce não tem origem no lixo, mas sim em alguma cozinha ou indústria ou sala especial.

2- O fato de estar no lixo, o contamina.

3- Vc pode comer doce, mas não doce contaminado. Logo a contaminação não faz parte da essencia do doce.

4- Assim o que desqualifica o doce não é sua essência,  mas sua contaminação por ter sido jogado no lixo.
Da mesma forma podemos participar de festas como dia das mães. pais, natal, ano novo, bem como utilizar de acumpuntura, dar flores sem utilizar de suas impurezas de superstições, pois tais coisas não são essenciais à festa.


2-ARGUMENTO : NÃO PARTICIPAR DE BEBEDICES

Revista Despertai  08/01/2002 p. 20-21
A Bíblia alerta os cristãos a ‘andar decentemente, não em festanças e em Bebedeiras’.* (Romanos 13:12-14; Gálatas 5:19-21; 1 Pedro 4:3)  Visto que as comemorações de ano-novo se enquadram exatamente nos excessos que a Bíblia condena, os cristãos não participam nessas festividades. I


Resposta:
1- Em relação ao argumento da festança e bebedice eles mesmo reconhecem que este argumento não se sustenta quando não há excessos:
"É verdade que nem todos comemoram o ano-novo bebendo muito e agindo com violência. De fato, muitos têm lembranças agradáveis dessa ocasião. “Quando criança, mal podia esperar pelo ano-novo”, diz Fernando, mencionado anteriormente. “Sempre havia muitos jogos, comida e bebida. À meia-noite, a gente se abraçava, beijava e cumprimentava dizendo: ‘Feliz ano-novo!’”

Da mesma forma, muitas pessoas hoje acham que conseguem comemorar o ano-novo sem exageros. Ainda assim, os cristãos fazem bem em examinar a origem e o significado dessa festa popular. Será que a celebração de ano-novo se choca com os ensinos bíblicos?  Revista Despertai  08/01/2002 p. 20


3- ARGUMENTO: ORIGEM PAGÃ
No entanto, conforme já observamos, as comemorações de ano-novo estão arraigadas em costumes pagãos. A adoração falsa é impura e detestável do ponto de vista de Jeová e os cristãos rejeitam costumes que têm essas origens. (Deuteronômio 18:9-12; Ezequiel 22:3, 4) O apóstolo Paulo escreveu: “Que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial?” Ele tinha bons motivos para acrescentar: “Cessai de tocar em coisa impura.” — 2 Coríntios 6:14-17a.
Antigas inscrições indicam que as comemorações de ano-novo datam de 3000 AEC, na Babilônia. Celebrada em meados de março, essa festividade era decisiva. “Nessa ocasião, o deus Marduque resolvia qual seria o destino do país no ano seguinte”, comenta The World Book Encyclopedia. A comemoração do ano-novo dos babilônios durava 11 dias e incluía sacrifícios, procissões e ritos defertilidade.
Por um tempo, o ano-novo dos romanos também começava em março, mas, em 46 AEC, o imperador Júlio César assinou um decreto estabelecendo o início dele em 1.° de janeiro. Esse dia já era dedicado a Jano, o deus das origens, e a partir daí também marcaria o início do ano romano. A data havia mudado, mas o clima de festa continuava. A Cyclopedia de McClintock e Strong relata que, em 1.° de janeiro, as pessoas “entregavam-se a intemperança e a várias formas de superstições pagãs”.





1 Cada povo tinha um data específica para a comemoração do ano novo. As datas mais antigas são março na Babilônia e setembro na Assíria. (ver abaixo)

2-A comemoração do Ano Novo, em Roma, não era em Janeiro. (ver abaixo)

3- Apenas em 153 a.C, o mês de Janeiro se tornou o primeiro mês romano. Não foi em 46 a.C

 O primeiro registro conhecido de um festival de Ano Novo data de cerca de 2000 AC na Mesopotâmia, onde na Babilônia o ano novo (Akitu) começou com a lua nova depois do equinócio da primavera do equinócio(meados de março) e na Assíria com a lua nova mais próxima do equinócio de outono (meados de setembro).

Para os egípcios, fenícios e persas, o ano começou com o equinócio de outono (21 de setembro) e, para os primeiros gregos, começou com o solstício de inverno (21 de dezembro). No calendário republicano romano, o ano começava em 1º de março, mas depois de 153 AC a data oficial era 1º de janeiro , continuando no calendário juliano de 46 AC https://www.britannica.com/topic/New-Year-festival  acesso em 01/01/2019

Janeiro, primeiro mês do calendário gregoriano . Foi nomeado após Janus , o deus romano de todos os inícios. Janeiro substituiu março como o primeiro mês do ano romano o mais tardar em 153 AC .     https://www.britannica.com/topic/January#ref893325  acesso em 01/01/2019


 Em 222 AC a data de pagar taxas foi fixada em 15 de março, mas em 153 AC foi transferida para a Kalendae [primeiro dia do mês]  de Janeiro e lá permaneceu. Janeiro, portanto, tornou-se o primeiro mês do ano, e na região oeste do Império Romano , esta prática foi transportada para o calendário juliano  https://www.britannica.com/science/calendar/The-Western-calendar-and-calendar-reforms#ref313546   acesso em 01/01/2019


4- A comemoração específica em homenagem a Janus não era em 1 de janeiro, mas em 9 de janeiro.

E todo dia 1 de cada mês também era a ele dedicado.

Deus Janus

Janus , na religião romana , o espírito animista dos portais ( januae ) e dos arcos ( jani ). Janus e a ninfa Camasene eram os pais de Tiberino, cuja morte em ou pelo rio Albula fez com que ele fosse renomeado Tibre.
A adoração de Janus tradicionalmente datava de Rômulo e um período antes mesmo da fundação da cidade de Roma. Havia muitos jani ( isto é, portais cerimoniais) em Roma; estas eram geralmente estruturas autônomas que eram usadas para entradas ou saídas simbolicamente que trazem sorte (vantagem, benefício) . Particular superstição foi anexada à partida de um exército romano, para o qual havia modos de sorte e azar de marchar através de um janus. O mais famoso Janus de Roma foi o Janus Geminus, que era na verdade um santuário de Janus no lado norte do Fórum. Era uma estrutura simples de bronze retangular com portas duplas em cada extremidade. Tradicionalmente, as portas deste santuário foram deixadas em aberto em tempo de guerra e foram mantidas fechadas quando Roma estava em paz. De acordo com o historiador romano Livy , os portões foram fechados apenas duas vezes em todo o longo período entre Numa Pompilius (século 7 AC ) e Augustus (século I AC ).
Alguns estudiosos consideram Janus como o deus de todos os primórdios e acreditam que sua associação com portais é derivada. Ele foi invocado como o primeiro de todos os deuses em liturgias regulares. O começo do dia, mês e ano, ambos, relativo ao calendário e agrícolas, eram sagrados para ele. O mês de janeiro foi nomeado em honra a  elee seu festival teve lugar em 9 de janeiro, o Agonium.  Havia vários templos importantes erigidos a Janus, e presume-se que também houve um culto primitivo no Janículo, que os antigos consideraram significar “a cidade de Janus”.
Janus era representado por uma cabeça de dupla face, e ele era representado na arte com ou sem barba. Ocasionalmente, ele era representado com quatro faces - como o espírito do arco de quatro vias.  https://www.britannica.com/topic/Janus-Roman-god  
Access Date: Janeiro 01, 2019

 O primeiro mês do ano, Janeiro, foi lhe consagrado, assim como o primeiro dia de cada mês. "Dicionário de Mitologia Grega e Romana", da autoria de Georges Hacquard. Divisão Gráfica das Edições ASA , Novembro de 1996




5- Apenas em 1582 os cristãos adotaram o ano novo para 1 de janeiro. No calendário Gregoriano
No início nos tempos medievais, a maior parte da Europa Cristã considerava o dia 25 de março, a Festa da Anunciação , como o começo do novo ano, embora o dia de Ano Novo fosse observado em 25 de dezembro na Inglaterra anglo-saxã. Guilherme, o Conquistador, decretou que o ano começaria em 1º de janeiro, mas a Inglaterra se juntou ao restante da cristandade e adotou o dia 25 de março .
calendário gregoriano , adotado em 1582 pela Igreja Católica Romana , restaurou o primeiro dia de janeiro e a maioria dos países europeus. gradualmente seguiu o exemplo: a Escócia , em 1660; Alemanha e Dinamarca , cerca de 1700; Inglaterra, em 1752; e a Rússia , em 1918. https://www.britannica.com/topic/New-Year-festival  acesso em 01/01/2019


6- Se a simples origem pagã fosse suficiente os cristãos deveriam se abster de muitas práticas:

As testemunhas de Jeová proíbem datas comemorativas alegando origem pagã (superstições, cerimonias espiritas, ou honra a divindades)  mas veja as contradições (com as citações lá abaixo):


1- Dão buque de flores aos mortos
Isso era para que os mortos não incomodassem os vivos (prática superticiosa espírita)

2- usam aliança de casamento(que dizem ter origem pagã)

3- Cobrem a boca ao boceja
Isso era para que o espírito não saísse pela boca (prática superticiosa espírita)

4- Utilizam véu:  O uso do véu esteve presente na cultura oriental ,era associado a Ishtar,a Deusa do Amor .Teria sido a primeira representante feminina a usar o véu,que fazia uma ligação a fertilidade e sedução,não demorando a ser um costume usado por mulheres mortais dos povos da Babilônia e Mesopotâmia,chegando depois aos gregos.
Na Grécia Antiga, o véu era usado como parte da veste feminina da nobreza, a protegendo de males naturais como o sol,vento e insetos.Durante a cerimônia de casamento, a noiva fazia questão do uso do véu por uma questão cultural,acreditando que estaria protegida de maus espíritos, infortúnios e possíveis admiradores.

5- Comem bolo de casamento

6- Praticam o batismo que segundo eles tem origem pagã - ver abaixo

7- Podem praticar a Cremação de corpos “Na antiguidade, a prática da cremação provinha de duas razões diferentes: a necessidade de trazer de volta os soldados mortos, para receberem sepultura em sua pátria, como ocorria entre os gregos; ou de convicções religiosas, como entre os escandinavos, que acreditavam assim libertar o espírito de seu invólucro carnal e evitar que o morto pudesse causar algum mal aos vivos.” (©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.)

“A cremação não impede a ressurreição da pessoa. E se as cinzas forem espalhadas com amotivação correta e sem cerimônias da religião falsa, então não é incompatível com as Escrituras” (A Sentinela 15/9/1996).

PENSE BEM: uma motivação correta sem cerimônias religiosas pode purificar um costume de seu elo com o paganismo? Pode-se dizer o mesmo dos aniversários, natal, dia das mães, do ano novo? Poderia você comemorar estas datas com motivação correta sem cerimônias religiosas imposta pela religião falsa?
è claro que sim



8- Fazem tratamento de ACUPUNTURA, QUE VEM DO TAOÍSMO:

"A acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos e teve sua origem na China, há mais de 2500 anos. As raízes de sua filosofia estão nos ensinamentos tradicionais do Taoísmo, que promove a harmonia entre os humanos e o mundo a sua volta, assim como um equilíbrio entre o yin e o yang.

São vários os textos que, no decorrer dos séculos, ajudaram a promover os princípios da acupuntura. A mais antiga menção ao termo "acupuntura" pode ser encontrada no "The Nei Jing Yellow Emperors Classic of Internal Medicine", de Huang Di, que data de cerca de 300 a.C. O livro descreve várias doenças, suas origens e descrições de pontos da acupuntura. Em 260 d.C., o famoso médico Huang-Fu Mi compilou um texto de 12 volumes descrevendo a acupuntura, chamado de "Zhen Jiu Jia Yi Jing Comprehensive Manual of Acupuncture and Moxibustion". Seu livro descreve quantos dos pontos são utilizados ainda hoje, explicando sobre onde e em qual profundidade inserir cada agulha" http://saude.hsw.uol.com.br/acupuntura6.htm

 "A explicação oriental de como funciona a Acupuntura é a seguinte: a energia vital, denominada energia Qi, flui através de canais no corpo. Esta energia pode ser influenciada e equilibrada pela estimulação de pontos específicos do corpo.
Estes pontos estão localizados ao longo dos canais de energia conhecidos como meridianos, que ligam nossos órgãos principais. Segundo a teoria da Medicina Chinesa, a doença surge quando o fluxo cíclico de Qi nos meridianos se torna desequilibrado ou é bloqueado".
PARA SABER MAIS:

9- Embalsamento de corpos


"Os primórdios da arte e as técnicas de embalsamamento estão associadas principalmente com o antigo Egito , onde, como em partes da Ásia e da América do Sul, um solo seco e clima incentivado seu desenvolvimento. A prática precoce de envolver os mortos em pano e enterrá-los em carvão e areia fora do alcance das águas do Nilo preservou os cadáveres, que manteve forma e características por um longo período. Aqueles naturalmente preservada múmias são acreditados ter influenciado as doutrinas religiosas, porque parecia provar que existia o indivíduo depois de sua morteA crença na imortalidade e ressurreição física era fundamental para a religião egípcia, tanto para a adoração do sol de períodos de início e ao culto depois de Osíris. Central para o último foi a crença de que, quando todos os elementos que estavam presentes na vida da alma, nome, sombra, coração e corpo foram reunidos, a pessoa seria ressuscitado, como o deus Osíris que foi morto por seu irmão...Desde que o corpo tinha que ser atraente o suficiente para atrair de volta a alma e outros elementos, os embalsamadores altamente qualificados e treinados cuidou requintado para preservá-la." (Enciclopedia Britanica)  http://global.britannica.com/EBchecked/topic/185498/embalming/2094/History

A Sentinela de 15/6/1982, pág. 11:.
“Todavia, diferente dos israelitas os egípcios criam que a alma era imortal, e a embalsamação realizada por eles estava associada a essa idéia falsa”
“Os egípcios costumavam embalsamar os mortos. O fiel patriarca José não reagiu mecanicamente, dizendo: ‘Este é um costume pagão, de modo que nós, hebreus, temos de evita-lo’ Em vez disso ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem seu pai…” (A Sentinela 15/10/1991)
Pense: Então por que hoje as testemunhas de Jeová agem mecanicamente: o ano novo tem origem pagã, logo não devemos celebrá-lo.


Citações:
Despertai 2000 8/1 pp. 26-27
"O receio dos cristãos
Quando um cristão tem de decidir se adere ou não a certo costume, sua principal preocupação deve ser: qual é o conceito de Deus expresso na Bíblia? No passado, Deus condenou determinadas práticas que eram toleradas em alguns lugares, o que incluía o sacrifício de crianças, o mau uso do sangue e várias práticas sexuais. (Levítico 17:13, 14; 18:1-30; Deuteronômio 18:10) Do mesmo modo, alguns costumes comuns hoje obviamente não estão em harmonia com os princípios bíblicos. Entre eles estão as tradições associadas a feriados religiosos — Natal, Páscoa, etc. — ou a práticas supersticiosas relacionadas com oespiritismo.
E os costumes que antes estavam relacionados com práticas questionáveis mas hoje são encarados apenas como formalidade? Por exemplo, muitos costumes populares numa cerimônia de casamento — troca de alianças, bolo, etc. — podem ter tido origem pagã. Significa então que os cristãos estão proibidos de aderir a esses costumes? Será que eles precisam fazer uma análise meticulosa de todos os costumes da comunidade para verificar se em algum lugar ou em alguma época esses costumes tiveram conotação antibíblica?
Paulo frisou que “onde estiver o espírito de Jeová, ali há liberdade”. (2 Coríntios 3:17; Tiago 1:25) Deus quer que usemos essa liberdade, não como induzimento para desejos carnais, mas para treinar as faculdades perceptivas a fim de distinguir o certo do errado. (Gálatas 5:13; Hebreus 5:14; 1 Pedro 2:16Por isso, nos assuntos em que não há nenhuma violação clara dos princípios bíblicos, as Testemunhas de Jeová não criam regras inflexíveis. Em vez disso, os cristãos devem avaliar as circunstâncias do momento e tomar uma decisão por conta própria."
[Nota(s) de rodapé]
Segundo alguns antropólogos, o buquê de flores às vezes era usado como oferta para os mortos a fim de evitar que eles perturbassem os vivos.
Alguns costumes antigos, como cobrir a boca com a mão ao bocejar dar flores a uma pessoa enlutada, já não têm mais o significado original

Revelação – Seu grandioso clímax está próximo!’ na p. 236  “vestimentas sacerdotais, a tonsura, o anel nos casamentos, o virar-se para o oriente,.. são todos de origem pagã...”.

A Sentinela 1/04/1993 p. 4
"A prática do batismo, porém, antecede à fé cristã. Era usada em Babilônia e no antigo Egito, onde se achava que as águas frias do Nilo aumentavam a força e concediam imortalidade. Também os gregos acreditavam que o batismo pudesse causar a regeneração ou pudesse conseguir a imortalidade para o iniciado"