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Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

terça-feira, 17 de março de 2015

JEOVÁ- O NOME FALSO DE DEUS! Um eufemismo, um apelido de Deus!

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(The Universal Jewish Encyclopédia).


  • Dos nomes de Deus no Antigo Testamento, que ocorre com maior freqüência (6.823 vezes) é o chamado Tetragrammaton, Yhwh( ), o nome pessoal distintiva do Deus de Israel. Este nome é comumente representada em traduções modernas de forma "Jeová", que, no entanto, é uma impossibilidade filológica  http://www.jewishencyclopedia.com/articles/11305-names-of-god
  • Esta forma surgiu através da tentativa de pronunciar as consoantes do nome com as vogais de Adonai ( = "Senhor"), que os Massoretas inseriram no texto, indicando, assim, que Adonai era para ser lido (como um "Keri perpetuum") ao invés de YhwhQuando o próprio nome Adonai precede, para evitar a repetição desse nome,Yhwh é escrita pelos Masoretas com as vogais de Elohim, caso em que Elohim é lido em vez de Yhwh. Em consequência desta Massorético lendo as versões em inglês autorizadas e revisadas (embora não a edição americana da versão revista) rendem Yhwh pela palavra "Senhor" na grande maioria dos casos.    http://www.jewishencyclopedia.com/articles/11305-names-of-god
  • Erro de pronúncia do tetragrama, ou palavra de quatro letras do nome de Deus, composto pelas letras em hebraico YHWH, (Yod, He, Wav, He), a palavra Jehovah portanto é erroneamente lida, para esta não há garantia e não faz sentido em hebraico.”  
  • "Esta pronúncia é gramaticalmente impossível; ela surgiu através de pronunciar as vogais do "Kere" (leitura marginal dos Masorites: = "Adonay") com as consoantes do "ketib" (texto-leitura: = "Yhwh") -" Adonay "(o Senhor) que está sendo substituído com uma exceção, sempre que Yhwh ocorre na Bíblia e livros litúrgicos. 
  •  "Adonay" apresenta as vogais "shewa" (o composto sob a א gutural torna-se simples sob o י), "Holem" e "ḳameẓ", e estes dão a leitura (= "Jeová").   [o massorético SHEVAU-PATAR foi transposto como SHEVAU SIMPLES. É ortograficamente errado em hebraico usar SHEVAU COMPOSTO sob consoante que não seja gutural. Como o ÁLEF é gutural e o YOD não é, então o SHEVAU-PATAR foi transposto como SHEVAU SIMPLES, mudando o som de "A" para "E".]
  • Às vezes, quando os dois nomes ocorrem em conjunto, o primeiro é apontado com "ḥatef segol" ( ) sob o י -thus, (= "Jeová") - para indicar que nesta combinação que deve ser pronunciado "Elohim" ( ) .
  • Estas substituições de "Adonay" e "Elohim" para Yhwh foram concebidos para evitar a profanação do Nome Inefável (daí também está escrito , ou mesmo , e ler "ha-Shem" = "Nome")."
  • "Jeová" é geralmente atribuida como uma invenção do confessor do Papa Leão X., Peter Galatin ("De Arcanis catholicae Veritatis", 1518, xliii folio.), que foi seguido no uso desta forma híbrida por Fagius ( = Büchlein, 1504-1549). Drusius (= Van der Driesche, 1550-1616) foi o primeiro a atribuir a Peter Galatin o uso de "Jeová", e esta visão tem sido tomada desde seus dias (comp. Hastings, "Dict. Bíblia," ii. 199, sv "Deus"; Gesenius-Buhl, ". Handwörterb" 1899, p 311;. Drusius ver no tetragrama em seu "... Critici Sacri, i 2, col 344).
  •  Mas parece que mesmo antes Galatin o nome" Jeová "tinha sido de uso comum (ver Drusius, lc notas para col. 351). Pode ser encontrada nos Raymond Martin de "Pugio Fidei." escrito em 1270 (Paris, 1651, iii., pt. ii., cap. 3, p . 448; comp T. Prat em "Dictionnaire de la Bíblia",. sv ).  http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8568-jehovah

Dicionário HOUAISS:

 substantivo masculino
Rubrica: religião, teologia.
no Antigo Testamento, denominação de Deus; Iavé, Javé
Obs.: inicial maiúsc.
Jehovah, entendida como a transliteração de Yahweh (yhwh) 'javé', substituição errônea dos pontos que representam as vogais do heb. adonai 'meu Senhor', eufemismo us. por Yahweh; o nome de Deus, com quatro letras, nunca pode ser pronunciado; 

o nome Jeová, encontrado em algumas traduções da Bíblia, origina-se de uma leitura errônea do texto, no qual as letras hebraicas do tetragrama são escritas com os mesmos pontos (representação das vogais em heb.) do voc.; o nome é tão sagrado que mesmo este último só é us. em oração; Deus é referido como Ha-shem 'O Nome', por causa da proibição de tomar o nome de Deus em vão

ONLINE ETYMOLOGY DICTYONARY
Jehovah 
1530, Tyndale's erroneous transliteration of Heb. Tetragramaton YHWH, using vowel points of Adhonai "my lord" (see Yahweh). Used for YHWH (the full name being too sacred for utterance) in four places in the Old Testament in the K.J.V. where the usual translation lord would have been inconvenient; taken as the principal and personal name of God. The vowel substitution was originally made by the Masoretes as a direction to substitute Adhonai for "the ineffable name." European students of Heb. took this literally, which yielded L. JeHoVa (first attested in writings of Galatinus, 1516). Jehovah's Witnesses "member of Watchtower Bible and Tract Society" first attested 1933; the organization founded c.1879 by Charles Taze Russell (1852-1916); the name from Isa. xliii:10.    


enciclopédia de Biblia teologia e filosofia
"... produzindo assim O NOME ARTIFICIAL ´Jeová. Esse NÃO ERA REALMENTE UM NOME DIVINO.. Portanto, Jeová É UM HÍBRIDO SEM BASE BÍBLICA NENHUMA, que começou a sr usado de modo geral, como m dos nomes de Deus no se´c. XIV, d.C. iSSO OCORREU PORQUE OS ERUDITOS CRISTÃOS DA ÉPOCA NÃO RECONHECERAM A NATUREZa HÍBRIDA DA FORMA JEOVÁ. p. 447, vol.3
ESTA FORMA ESPURIA apareceu pela primeira vez nos manuscritos de Martini, Pugiu fidei, no ano de 1278, publicados no se.c 14. p. 7o6, vol 6.

SOCIEDADE BIBLICA DO BRASIL- "JEOVA´"
"O texto pré-massorético do Antigo Testamento só tinha consoantes; as vogais eram transmitidas através dos séculos pela tradiçãoSó no sexto ou sétimo século d.C. é que os massoretas colocaram vogais no texto hebraico
A palavra YHVH, então, era escrita com as vogais do título ADONAY, e a palavra ADONAY era falada quando ocorria YHVH. 

Acontece, também, que em algumas passagens do Antigo Testamento o título ADONAY (Senhor) vem seguido do tetragrama YHVH, que nesse caso é pontuado com as vogais de ELOHIM (Deus), resultando na forma JEHOVIH (JEOVI), como, por exemplo, em #Sl 73.28 Is 50.4 Ez 3.11,27 Zc 9.14. Ou resultando na forma YEHVIH (JEVI), que ocorre, por exemplo, em #Is 25.8 Jr 2.22 Am 1.8 Ob 1.1 Mq 1.1 Sf 1.7.

E em vinte e cinco passagens ocorre uma quarta forma de se expressar o nome do Deus de Israel, e isso por meio do monossílabo YAH (JÁ), que é a primeira sílaba de YAHVEH (JAVÉ).
A Petrus Galatinus (mais ou menos 1520 dC.) atribui-se a fusão, pela primeira vez, das consoantes YHVH com as vogais de ADONAY. Koehler-Baumgartner fala de 1200 dC. Dessa fusão surgiu um nome híbrido: YeHoVaH (Jeová).

Esse não é, portanto, o nome do Deus de Israel.
O Jerome Biblical Commentary chama "Jeová" de um "não-nome" (77.11),
e o Interpreter’s Dictionary of the Bible o chama de "nome artificial" (s. v. Jehovah).
O Lexicon in Veteris Testamenti Libros, de Koehler-Baumgartner (s. v. YHVH), chama a grafia "Jeová" de "errada" e defende como "correta e original" a pronúncia "Yahveh".

Alguém poderia perguntar por que a primeira vogal de ADONAY, um "A," se tornou um "E." É que a palavra ADONAY começa com uma gutural, um álefe, e sob gutural uma vogal esvaída deve ser um shevá composto. Ao se colocar essa mesma vogal esvaída sob uma consoante não-gutural, ela passa a ser um shevá simples, que se representa na transliteração por um "e" suspenso. No caso, sob o iode (Y) coloca-se a vogal "e": "Ye"."


JAVÉ OU JEOVÁ?
São duas as razões que levaram os eruditos bíblicos a usarem a forma "Javé" como a mais provável para designar, em português, o nome do Deus de Israel (YHVH). A primeira é de ordem gramatical e a outra, de ordem documentária.

Primeiro, a de ordem gramatical. De acordo com #Êx 3.14, Deus se apresentou a Israel como AQUELE QUE É, o Deus absoluto e imutável. A forma Javé (Yahveh, em hebraico), corresponde ao verbo ‘ehyeh, repetido em #Êx 3.14: EU SOU QUEM SOU (Bíblia Linguagem de Hoje). O verbo está no imperfeito, que em hebraico, por ser um verbo lâmede-he, termina com a vogal e. O verbo "ser" aqui é hayah (com iode), que em sua forma arcaica era havah (com vave). A Bíblia de Jerusalém em português transliterou esse nome de Deus e o grafou assim: Iahweh. Em inglês, a BJ traz Yahweh, cujo h médio os americanos pronunciam com ligeira aspiração. Essa última forma é comum na literatura bíblico-teológica em inglês. Observe-se que em#Êx 3.14 o verbo está grafado ‘ehyeh, sendo que a vírgula suspensa significa que em hebraico há ali uma letra álefe, que indica a primeira pessoa: EU SOU. Já o iode inicial indica terceira pessoa: AQUELE QUE É (Yahweh).

Um fato que indica ser a a vogal da primeira sílaba de YHVH é a forma abreviada desse nome, que é grafada Yah (Já). Essa abreviação de YHVH ocorre vinte e cinco vezes no Antigo Testamento. A American Standard Version (1901), matriz da Versão Brasileira, nessas passagens põe "Jehovah" no texto, mas na margem há nota, assim: "hebraico: Jah." Ver, por exemplo, #Êx 15.2 e #Sl 104.35. Nessa última passagem aparece a frase cúltica "Hallelu-Yah" (Aleluia). Ver também a nota da Bíblia de Estudo de Almeida nessas duas passagens.

Como é que Yahweh se tornou Javé em português? Primeiro, o iode (Y) inicial hebraico dá j em português (como em Yoseph - José). Segundo, o h inicial e final caem porque não soam em português. Terceiro, o w passa a ser v, que é como transliteramos em português a letra vave. E aí temos Javé.
Agora a razão de ordem documentária
Teodoreto, pai da Igreja, da escola de Antioquia, falecido em 457 dC., afirma que os samaritanos, que tinham o Pentateuco em comum com os judeus como Escritura Sagrada, pronunciavam o nome de Deus assim: Iabé (trocando o v pelo b).

Clemente, da escola de Alexandria, falecido antes de 216 dC., transliterava "a palavra de quatro letras" por Iaoué. Também os papiros mágicos egípcios, que são do final do terceiro século dC., dão como corrente a pronúncia acima referida, a de Teodoreto.

Finalmente, convém notar que em duas traduções modernas da Bíblia está correta a vocalização de YHVH. Uma delas é a Bíblia de Jerusalém, que traz Yahweh (inglês e português), Yahvé (francês), Yahvéh (espanhol) e Jahwe (alemão).

A Bíblia da LEB (Edições Loyola, 1989) usa o nome "Javé" como transliteração de YHVH. Em #Gn 2.1 parte da nota explicativa diz: "Aqui aparece pela primeira vez o sacrossanto Nome de JAVÉ (YHWH), cujo sentido na tradição bíblica é "AQUELE-QUE-É." (...) Hoje o Tetragrama Sagrado, que se pronuncia em hebreu Yahweh, está devidamente implantado na língua portuguesa em sua forma correta, que é JAVÉ." E acrescentamos, forma dicionarizada: ver o Dicionário Aurélio e o Dicionário Michaelis, s. v. JAVÉ."



YHWH é um dos nomes de Deus em hebraico, derivado do verbo ser “hayah” e significa “ser, estar, existir, tornar-se e acontecer” e aparece ligado a este nome em Ex 3:14 “ ’ehyeh ’asher ’ehyeh ” que está no imperfeito e na forma causativa, portanto revelando continuidade, isto é, presente, passado e futuro como em  Ap 1:8 e Hb 13:8,  e pode ser traduzido como “O Eterno” ou “O auto-existente” (Bíblia na linguagem de hoje, SBB,), ou simplesmente “Ele é”. Pouquíssimos reconhecem a forma causativa deste verbo de uma maneira diferente: “Ele faz ser” ou “Ele traz a existência”, seguindo isso STVBT diz que literalmente significa: “Ele faz tornar-se” ou numa tradução simples “Ele Causa que Venha a Ser”. 

Contudo como todos admitem que o v. 14 tem ligação direta com o significado do nome YHWH o v. 14 na versão grega dos judeus, a Septuaginta,  traduziu a expressão hebraica “ ’ehyeh ’asher ’ehyeh ” por  “Ego eimi ho ôn” que só admite a tradução: “Eu sou aquele que é”. A tradução literal do hebraico segundo a Bíblia de Jerusalém é “Eu sou aquele que sou” ou “Eu sou o que sou” , “e segundo as regras de sintaxe hebraica, isso corresponde a ‘Eu sou aquele que é’, ‘Eu sou o existente’ . Foi assim que compreenderam os tradutores da Setenta [Septuaginta]”. 

Por isso que Jesus ao dizer  “antes que Abraão existisse, eu sou [ego eimi] os judeus tentaram apedrejá-lo Jo 7:57-59; Lv 24:16. Assim para tirar a ligação de Ex 3:14 com Jo 8:57-59, a STVBT traduziu Ex 3:14 por “MOSTRAREI SER O QUE EU MOSTRAREI SER” e “MOSTRAREI SER” . A STVBT diz : “É aqui, pela primeira vez, que Jeová revela o real significado de seu nome, associando-o com o seu propósito específico e estabelecendo-o como memorial.” (Toda Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa, p. 21).Contudo, no passado a STVBT reconhecia que a tradução de Ex 3:14 como sendo “Eu Sou” .  “As Escrituras declaram que êle é o grande ‘EU SOU’, o que significa não meramente o que era, que veio a existência, e agora é, mas ‘EU SOU’ quer dizer que êle existe eternamente”  (Riquezas, p. 135, 1936). 
                Devido ao excessivo zelo dos judeus pelo mal entendimento de Ex 20:7, depois do cativeiro babilônico, eles passaram a adotar na leitura em voz alta a palavra Adonay (meu Senhor), em lugar do tetragrama YHWH. O hebraico antigo era composto somente  de consoantes, o leitor tinha de suprir os sons vocálicos com base no seu próprio conhecimento do idioma. Mas como a própria sociedade admite a pronúncia perdeu-se com o tempo (Raciocínios à base das Escrituras, 1989, p. 206). Assim muitas versões de Bíblias preferiram usar o nome Adonay em sua própria língua do que uma tradução do tetragrama. Só em tempos modernos é que se divulgou amplamente que a provável pronúncia do tetragrama em hebraico é Yahweh (Iavé).
                Com a criação dos Sinais Massoréticos na Idade Média no século IX estes passaram a ser usados como vogais nas palavras hebraicas para facilitar a pronúncia. O tetragrama que era constituído  só de consoantes recebeu as vogais de Adonay de acordo com o costume exposto acima, em vez de suas próprias vogais, isto foi realizado para lembrar o leitor judeu de que ele não deveria pronunciar o nome inefável de Deus e sim Adonay. Então da junção das vogais de  Adonay com as consoantes de YHWH criou-se o nome  Yehowah  ou Jehowah.
                A pronúncia correta do tetragrama segundo a maioria dos estudiosos é Yahweh (Iavé),como diz a  Enciclopédia Judaica p.680 vol.7 “Isto é confirmado ao menos pelas vogais das primeiras sílabas do nome, a forma curta YAH, que é algumas vezes citada em poesias”(Sl 68:4; Ex 15:2) [inclusive na TNM]. A palavra aleluia (Haleluyah) significa “louvai a Yah” ou seja louvai a Yahweh.. “A  pronúncia Yahweh é inidicada pela transliteração do nome para o grego, na literatura cristã primitiva, na forma iaoue (Clemente de Alexandria) ou iabe (Teodoreto; nesse tempo o b tinha a pronúncia de v, como até hoje)” ( O Novo Dicionário da Bíblia – Ed. Vida Nova, 1998,p. 409).

 A STVBT admite no livro Haverá Algum Dia um Mundo sem Guerra? p. 19, 1992 que “...O SENHOR [hebraico:YHVH = Yahveh, ou desde o séc. 13 EC, Jeová]...” sendo que os colchetes são da STVBT.
                
Portanto é melhor utilizar o nome Adonay*  “meu Senhor” ou “Senhor” ( Idem, p. 409) do que utilizar o nome artificial criado pelos judeus (Jeová) apenas para adverti-los de não pronunciar o nome Yahweh,** . Diz o livro da STVBT ‘Podeis sobreviver ao Armagedom para o Novo Mundo de Deus’, 1959, p. 96: “No texto hebraico tradicional, Adonai ocorre mais de 300 vezes, e em todos êstes casos se aplica a Jeová Deus”
As TJ dizem não seguir tradições humanas mas sua literatura diz o contrário: “Embora muitos tradutores prefiram a pronúncia Iavé, a Tradução do Novo Mundo, e também várias outras traduções, continuam o uso da forma Jeová (Jehovah) por causa da familiaridade do povo com ela, por séculos.” (O nome divino que durará para sempre, p. 8, 1984).
 O livro ‘Raciocínios à base das Escrituras’,1985, especialmente nas p. 203-207 contém 7 declarações que indicam ser o nome Javé ou Iavé como o correto; na p. 207 diz que o nome Jeová é  mais usado por tradição “este nome agora se tornou mais comum”  “forma literária convencional” . Dizem ainda que é melhor “usarmos a pronúncia e a grafia que são comuns no nosso idioma” do quenunca dizermos ou escrevermos o seu nome por não saber como era pronunciado originalmente” p. 207. 
Contudo o nome “Senhor” = Adonay era usado pelos judeus quando se lia o tetragrama, portanto além de ser corretamente pronunciado é também mais antigo do que o nome “Jeová” que é uma criação humana, um nome artificial. Logo a acusação das Testemunhas de Jeová em relação à maioria das versões da Bíblia cai por  terra. Além do mais muitas versões de Almeida trazem a palavra SENHOR  referindo-se ao tetragrama, e Senhor referindo-se a Adonay, um nome bíblico. Um outro ponto é que o uso do nome Jeová está entrando em desuso, pegando como exemplo o livro da STVBT (Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa, p.322, 1990) que exibe uma tabela de traduções da Bíblia em vários idiomas. Nesta tabela exibe-se 7 traduções do tetragrama exclusivamente  por Jeová sendo que nenhuma outra tradução exibida na tabela mostra uma tradução exclusiva por Jeová a partir de 1904. Porém das 14 traduções que usaram exclusivamente  Iavé ou Javé, 12 foram publicadas originalmente após esta data.

*Adonay  nunca é usada como pronome de tratamento, nesse caso usa-se adhon .   
**Yahweh  pode ser pronunciado em português-Jahweh [Javé] e sua abreviatura é Jah. 

  • A bíblia Tradução Brasileira usa o nome Jeová
  • A Bíblia de Jerusalém traz o nome Yahweh 
  • Bíblia Ecumênica e a Edição Pastoral usam o nome Javé.
  • Bíblia Textual usa YHWH
  • Das edições evangélicas  as versões ARC e AR atualmente usam o nome  Jeová, em alguns textos
  •  As outras versões de Almeida usam o termo SENHOR
  •  versão Alfalit usa o termo Javé em alguns locais e no setor de ajudas adicionais diz Se quisermos manter a coerência de transliterar o nome de Deus registrado... na Bíblia Hebraica, devemos escrever JAVÉ, como transliteramos Josué, Jericó, Jerusalém.”


 


 Observações:
A)- As Testemunhas de Jeová não fazem orações sem dizer o nome Jeová, porque dizem que o nome de Deus deve ser santificado (Mt 6:9) e que “De fato, conhecer tal nome é necessário para a salvação conforme diz a Bíblia: ‘Pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.’...”(Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, 1989, p. 185)
                Jesus ensinou a orar “Pai nosso (...)” quando foi interrogado por seus discípulos (Lc 11:1-4; Rm 8:15).O nome representa o próprio Deus 2 Cr 2:1,4; 6:7-10. Portanto violar a Palavra de Deus é profanar o Seu nome (Ml 1:6-8,12; Lv 22) e também agir erradamente provocando escárnios ou escândalos (Ez 36:20-25). O inverso é santificar o Nome.


-  As Testemunhas de Jeová introduziram o nome Jeová no N.T. 237 vezes, sendo que em nenhum dos 5.309  manuscritos gregos aparece tal nome. Dizem  que o tetragrama foi tirado dos primeiros manuscritos. Par justificar argumentam que o Evangelho segundo Mateus, foi escrito originalmente em hebraico, porém mesmo que fosse, isso não faria que o tetragrama estive-se nos outros 26 livros do N.T; também usam Romanos 10:13 e perguntam “O nome de quem devemos invocar para sermos salvos? ”e respondem que não pode ser o nome de Jesus pois a citação é de Joel 2:32. Mas todas as citações do Antigo Testamento registradas no N.T. substituem YHWH por (Kyrios) que quer dizer Senhor. Leia Romanos 10:9-13 e veja que o Senhor a que se refere esses versículos é Jesus, a TNM inseriu Jeová no v. 13, dando a entender que se de ve invocar o nome do Pai e não do Filho At 4:12; 10:43; 9:14; I Co 1:2 compare At 3:14 com At 22:14-16, porém não sabem que o termo Jeová se refere também ao Filho. Com isso vê-se que a inserção do nome Jeová no N.T. é para anular a doutrina da Trindade.
                O nome de Jesus é: o nome sobre todo nome Fl 2:9-10 compare com Is 45:23; é o único nome pelo qual somos salvos At 4:12; At 10:43; no Seu nome os enfermos são curados At 3:6,16; At 4:10,30;  os demônios são expulsos At 16:18; 19:13;  somos santificados no Seu nome I Co 1:10; somos justificados no Seu nome I Co 6:11;  somos perdoados no Seu nome I Jo 2:1,12; temos a vida eterna I Jo 5:13 . Devemos levar o Seu nome às nações At 9:5,15; fazer tudo no seu nome Cl 3:17; devemos estar prontos a morrer pelo Seu nome At 21:13; tudo para que o Seu nome seja engrandecido At 19:17. O centro da pregação dos apóstolos era Cristo At 5:42; 8:5; 8:12; At 17; At 18; At 20:21; At 26; At 28:31; I Co 1:23; 2:2; etc.
 Ao contrário do que ensinam as TJ, Jesus sempre convidou as pessoas a irem à ele Mt 11:27-28; Jo 6:35,45; 7:37; Ap 22:17 ele nunca falou para alguém se entregar primeiro ao Pai, pois “ninguém vem ao Pai se não por mim” Jo 14:6. As TJ não tem um relacionamento pessoal com Cristo, não podem orar à Ele, em todas suas orações, usam o nome de Jesus apenas como ‘senha’; desconhecem At 7:59,60; e se esquecem que mesmo na sua forma humana carnal, as pessoas faziam pedidos diretamente à Ele, basta ler os 4 Evangelhos, ele mesmo disse que tudo que pedisse a Ele, Ele mesmo faria Jo 14:13. Mas também ensinou orar ao Pai em nome de Jesus Jo 15:16. Se admitissem que Jesus atende à orações hoje, admitiriam que Jesus é onisciente.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Por que as testemunhas de jeová não aceitam transfusão de sangue?

são comuns os casos de testemunhas de jeová 

“as pessoas que vivem segundo à vontade de Deus não aceitam transfusões de sangue, mesmo que outros insistam que isso lhes salvaria a vida.” (Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna, p.129, 1995). “Portanto os verdadeiros cristãos não aceitam transfusões de sangue” (O Que Deus Requer de Nós? p25, 1996)

Elas rejeitam todas as transfusões de sangue total ou dos quatro componentes primários do sangue- glóbulos vermelhos, plasma, glóbulos brancos  plaquetas. Quanto ás várias frações derivadas desses quatro componentes, e produtos que contenham tais frações, a Bíblia não faz nenhum comentário.”(Revista Despertai p,11.agosto de 2006)

Atualmente  permitem o uso de componentes sangüíneos como: 

  • albumina,
  •  imunoglobulinas, 
  •  preparados para hemofílicos.
  Atualmente Proíbem:
  • a estocagem (mesmo que seja de seu próprio sangue) 
  •  uso de outros componentes sangüíneos como: plaquetas, plasma, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos (Como indicado no livro “Como pode o sangue salvar a sua vida?” pg. 27, STVBT, 1990).
 Contradição: para  obtenção de preparados hemofílicos, imunoglobulinas e albumina, é necessário grandes quantidades de sangue armazenado; e a quantidade de glóbulos brancos (leucócitos) no leite materno é muito superior à no sangue. 

No passado proibiam: 
  • o uso de frações sangüíneas, The Watchtower [A Sentinela] 15/09/1963, p. 559  “Quer seja total ou em frações, o nosso próprio ou o de outra pessoa, transfundido ou injetado, é errado.” A Sentinela 01/12/61 - pág. 736  "Se no futuro, ele persiste em aceitar transfusões de sangue... ele precisa ser cortado dela [da congregação] por ser desassociado."
A Sentinela de 15/03/1962, pág. 174 diz: "É errado suster a vida mediante infusões de sangue, plasma, glóbulos vermelhos ou várias frações de sangue? Sim! ... Quer seja sangue integral quer fração de sangue, ... Quer seja administrado por transfusão quer por injeção, a lei divina se aplica".

O site oficial informa: (VEJA EM VERMELHO uma resposta)

"Por que as Testemunhas de Jeová não aceitam transfusão de sangue?

Isso é mais uma questão religiosa do que médica. Tanto o Velho como o Novo Testamento claramente nos ordenam a nos abster de sangue. (Gênesis 9:4; Levítico 17:10; Deuteronômio 12:23; Atos 15:28, 29) Além disso, para Deus, o sangue representa a vida. (Levítico 17:14) Então, nós evitamos tomar sangue por qualquer via não só em obediência a Deus, mas também por respeito a ele como Dador da vida.
A resposta da Bíblia
A Bíblia nos proíbe de tomar sangue por qualquer via. Assim, não devemos aceitar sangue total ou seus componentes primários, quer como alimento, quer numa transfusão. Veja os textos a seguir:
  • Gênesis 9:4Embora tivesse permitido que Noé e sua família passassem a se alimentar de carne animal após o Dilúvio, Deus os proibiu de comer o sangue. Ele disse a Noé: “Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” Desde então, isso se aplica a todos os humanos, porque todos são descendentes de Noé.
  • Levítico 17:14Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado da vida.” Para Deus, a alma, ou vida, está no sangue e pertence a Ele. Embora essa lei tenha sido dada apenas à nação de Israel, ela mostra a importância que Deus dava a não comer sangue.
  • Atos 15:20Abstenham-se do sangue.’ Deus deu aos cristãos a mesma proibição que deu a Noé. A História mostra que os primeiros cristãos não consumiam sangue, nem mesmo para fins medicinais.

Por que Deus nos manda nos abster do sangue?

Há bons motivos médicos para evitarmos transfusões de sangue. No entanto, o mais importante é que Deus nos manda nos abster do sangue porque ele representa a vida, que é algo sagrado para Deus. — Levítico 17:11; Colossenses 1:20."
Resposta:
1- Não trasnfundir em casos extremos É EUTANÁSIA PASSIVA
o CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA- REVISTA BIOÉTICA, VOLUME 16 Nº 1-2008:

"Na eutanásia passiva, OMITEM-SE OU SUSPENDEM-SE ARBITRARIAMENTE CONDUTAS QUE AINDA ERAM INDICADAS E PROPORCIONAIS, QUE PODERIAM BENEFICIAR O PACIENTE" P.63

"QUALQUER CONDUTA DE OMISSÃO E SUSPENSÃO DE SUPORTE ARTFICIAL, MESMO ÚTIL..." P.64

"A EUTANÁSIA PASSIVA CONSISTE NA SUSPENSÃO OU OMISSÃO DELIBERADA DE MEDIDAS QUE SERIAM INDICADAS NAQUELE CASO..."P.67 

observem que O ENSINO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SOBRE A PROIBIÇÃO DE TRANSFUSÃO PODE FAZER COM QUE O PACIENTE CHEGUE A ÓBITO PELA OMISSÃO DA CONDUTA QUE ERA INDICADA E PROPORCIONAL.

UM MÉDICO TJ PORTANTO QUE AO DECIDIR NEGAR A TRANSFUSÃO DE SANGUE AO SEU PACIENTE, SE ESSA MEDIDA FOR INDICADA E PROPORCIONAL RESPONDE POR EUTANÁSIA!!!
Assim se não houver alternativas no momento, a omissão constitui eutanásia passiva!!!
2-As Testemunhas de Jeová proíbem a prática de transfusão de sangue baseados em Gn 9:4; Lv 7:26-27; At 15:20,28-29; Lv 17:10; Dt 12:15-16. 
  • Todas estas passagens referem-se à dietas alimentares, sobre a proibição de se ingerir sangue. 
  • Quando alimentamos, tal alimento é digerido- o que não ocorre na transfusão, pois o sangue permanece com suas características no organismo, circulando e desempenhando sua função, o mesmo ocorre com transplante de órgãos. 
  • Os próprios judeus não proíbem a transfusão e não há nenhuma base bíblica que proíba a transfusão de sangue.

As TJ argumentam que: "Se um médico dissesse para nos abstermos de bebidas alcoolicas, dificilmente tomaríamos a liberdade de injetá-la na veia" (Revista Despertai p. 11, agosto de 2006).
  • Vejam que este argumento é uma falácia, primeiro porque está inserido dentro do contexto de dieta alimentar, ingestão de alimentos, passando pelo tubo digestivo e sofrendo transformação,o que não acontece numa transfusão!
  •  Pois como a mesma revista diz citando o diretor do seviço de transfusão de sangue de Edimburgo: “se lembrem de que a transfusão é um transplante e, por isso, não é uma decisão trivial” (Idem p. 6)
  • Ainda que fosse mandamento bíblico Jesus ensinou que em ocasiões de risco de vida deve-se fazer de tudo para salvá-la Mc 2:25-26.
  • Existem casos extremos onde a única solução para se salvar uma vida humana depende da transfusão de sangue, pois pode acontecer de não haver substitutos sangüíneos, nestes casos as Testemunhas de Jeová preferem praticar o homicídio passivo (eutanásia passiva), não permitindo a prática da transfusão. 
  • No passado a ATVBT (Associação Torre de Vigia de Bíblia e Tratados) proibia transplantes, veja a seguir: A revista Sentinela [Watchtower] de 15/11/67 p. 702, disse: Quando existe um órgão doente ou defeituoso, a maneira normal em que a saúde é restaurada é tomando nutrientes. O corpo usa o alimento para reparar ou curar o órgão, substituindo gradualmente as células. Quando homens de ciência concluem que este processo normal já não funciona e sugerem remover o órgão e substituí-lo diretamente com um órgão de outro humano, isto é simplesmente um atalho. Aqueles que se submetem a tais operações estão assim vivendo da carne de outro humano. Isso é canibalístico. Contudo, ao permitir que o homem comesse carne animal, Jeová Deus não deu permissão aos humanos para tentarem prolongar as suas vidas por tomarem canibalisticamente nos seus corpos carne humana, seja mastigada seja na forma de órgãos inteiros ou partes do corpo tiradas de outros.”  Depois em The Watchtower [A Sentinela], 15 de Março de 1980, p. 31 declarou que embora alguns pensem ser canibalismo, de fato não é, a decisão de receber transplante ou não, é de cada TJ.
  • A ATVBT proibia também a vacinação: “Usem os vossos direitos como cidadãos Americanos para abolir para sempre a prática diabólica das vacinações. (Golden Age [A Idade de Ouro], 12/10/1921, p. 17)  “A vacinação é uma violação direta do pacto eterno que Deus fez com Noé depois do dilúvio.”  (Golden Age [A Idade de Ouro], 04/02/1931, p. 293). Posteriormente mudou de idéia.
Para saber noticias sobre o assunto: 

sábado, 19 de abril de 2014

Forma é NATUREZA, ESSENCIA - Jesus tem a natureza de Deus





Jesus tem a natureza de Deus Pai:

Em portugues se utiliza a palavra natureza como sinônimo da palavra essência PAR ASE DESCREVER A essencia divina  de cada uma das pessoas da trindade:

a PALAVRA GREGA 
MORPHE TAMBÉM SE REFERE A NATUREZA ESSENCIAL.

Fl 2: 6 diz que Jesus exista na "forma" de Deus"

Fl 2:7 diz que ele assumiu a "forma" de homem. 


Será que Jesus só aparentava ser homem ? NÃO . ELE ASSUMIU A NATUREZA HUMANA!



1-O CHAMADO "RESPEITADO ERUDITO"  (Vine) CITADO FORA DE CONTEXTO NA SENTINELA DE 1º MARÇO DE 2008 DIZ CLARAMENTE QUE ESTE TERMO SIGNIFICA ESSÊNCIA!!
Form (Noun):
morphe denotes "the special or characteristic form or feature" of a person or thing; it is used with particular significance in the NT, only of Christ, in Php_2:6,7, in the phrases "being in the form of God," and "taking the form of a servant."An excellent definition of the word is that of Gifford: "morphe is therefore properly the nature or essence, not in the abstract, but as actually subsisting in the individual, and retained as long as the individual itself exists. ... Thus in the passage before us morphe Theou is the Divine nature actually and inseparably subsisting in the Person of Christ. ... For the interpretation of 'the form of God' it is sufficient to say t

1. it includes the whole nature and essence of Deity, and is inseparable from them, since they could have no actual existence without it; and 2. that it does not include in itself anything 'accidental' or separable,


traduzindo:

"MORPHE- denota a forma ou traço especial ou característico da pessoa ou coisa. ´e utilizado com significado particular no novo testametno, somente acerca de CRISTO, em Fp 2:6-7 "sendo em forma de Deus" "tomando a forma de servo". 

DEFINIÇÃO EXCELENTE DA PALAVRA é a que Giufford oferece: O termo morphe é portanto a NATUREZA OU A ESSENCIA, não no abstrato, mas como subsistindo na verdade no indivíduo, e retido, contanto que o indivíduo exista.... Assim a passagem MORPHE THEO, É DE FATO A NATUREZA DIVINA E INSEPARAVELMENTE SUBSISTENTE NA PESSOA DE CRISTO... QUANTO A INTERPRETAÇÃO DA EXPRESSÃO forma de Deus, é suficiente dizer que:

1- inclui TODA A NATUREZA E ESSENCIA DA DEIDADE, E É INSEPARÁVEL DELAS, VSITO QUE NÃO PODE TER EXSITENCIA REAL SEM ELA

2- QUE NÃO INCLUI EM SI MESMA QUALQUER COISA ACIDENTAL OU SEPARÁVEL,ETC."



"1. morphe  denota “a forma ou traço especial ou característico" de uma pessoa ou coisa. É usado com significado particular no Novo Testamento, somente acerca de Cristo, em Fp 2.6.7. nas frases: “sendo em forma de Deus" "tomando a forma de servo". Definição excelente da palavra é a que Gifford oferece: “O termo morphe é. portanto, a natureza ou a essência, não no abstrato, mas como subsistindo na verdade no indivíduo, e retido, contanto que o indivíduo exista. \ ...] Assim, na passagem diante de nos morphe theou é, de fato. a natureza divina e inseparavelmente subsistente na Pessoa de Cristo. (...) Quanto à interpretação da expressão ‘forma de Deus', é suficiente dizer que: 
(1) inclui toda a natureza e essência da deidade, e é inseparável delas, visto que não podem ter existência real sem ela: e 

(2 ) que não inclui em si mesma qualquer coisa acidental ou separável, como determinadas maneiras de manifestação ou condições de glória e majestade, as quais podem, numa ocasião, estar presas à ‘forma’: e em outra, separadas dela. [...] “O verdadeiro significado de morphe na expressão 'form a de D e u s’ é confirmada por seu reaparecimento na expressão correspondente, 'forma de servo’. É universalmente aceito que as duas frases são diretamente antitéticas. e que. portanto a palavra ‘forma* tem de ter o mesmo sentido em ambas" (extraído dc On The incarnaríon, de Gifford. pp. 16. 19, 39). (Dicionario Vine- CPAD, 2002, p. 664)
2-OS FILÓSOFOS gregos UTILIZAVAM ESTAS PALAVRAS:
 DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA DO NT (OBRA JÁ CITADA PELAS TJ!) DIZ: NA PÁGINA 1373 

'PHYSIS ÉUMA PALAVRA QUE PERTENCE ao mundo grego das idéias. ATESTADA DESDE HOMERO, TORNOU-SE UM CONCEITO CHAVE ENTRE OS FILÓSOFOS PR-E-SOCRÁTICOS..."

o livro de filosofia "curso de filosofia" p. 86, jorge zahar editor,12ª edição diz:

"NATUREZA- em grego physis, significa em Aristóteles o PRINCÍPIO IMANENTE DE UM AGIR CONSTANTE. pode ser identificado com a essencia ou a forma, segundo alguns textos. 

"FORMA- Traduz os termos MORPHÉ E EIDOS, este último indicando mais precisametne a face- AQUILO QUE NUM SER SE MANIFESTA PERTENCENDO ESSENCIALMENTE. O ELEMENTO DETERMINANTE QUE PERMITE A MATÉRIA PRIMA SER ISTO OU AQUILO"" (IDEM)
3- O dicionário Internacional de Teologia confirma:
O en não significa que a natureza essencial de Cristo foi diferente da Sua forma (cf. Lohmeyer), como se fosse uma casca externa, ou um papel desempenhado por um ator. Significa, isto sim, que a natureza essencial de Cristo é definida como sendo natureza divina, a qual, por analogia com as religiões místicas hei., é encarada como algo que existe “em” a substância e o poder divinos (cf. E. ICásemann,
Exegetische Versuche und Besinnungen, I, 1960, 51 e segs.). De Cristo, diz-se não somente que Ele era cercado da glória de Deus, como também que tinha a mesma forma que Deus (cf. O. Cullmann, The Christology o f the New Testament, 1959, 177).
“Fora da Sua natureza humana, Cristo não tem outro modo de existência senão adivindade” (L. Cerfaux,  Cristo na Teologia de São Paulo, 1959, 387, Ed. Paulinas), Duvida-se que isto se deve entender no sentido gnóstico (cf. O. Michel, "Zur Exegese von Phil. 2, 5-11” em Theologia ais Glaubenswagnis, Festschrift Karl Heim, 1954). Diz-se deste modo divino de existência que Cristo existiu nele no passado (hyparchón>
“subsistindo”, v. 6). (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, p. 870)

4- algumas traduções em portugues de Fl 2:6:
(NTLH) 'Ele tinha a NATUREZA de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus"

(NVI) "EMBORA SENDO DEUS..."

(BÍBLIA DE JERUSALÉM) "ELE TINHA A CONDIÇÃO DIVINA"

(NOVO TESTAMENTO VIVO) "QUE EMBORA DEUS,..."

(MATOS SOARES) "O QUAL EXISTINDO EM FORMA (OU NATUREZA) DE DEUS..."
conclusoes;

1- a PALAVRA NATUREZA E ESSENCIA SE ENCONTRAM NA B´BILIA E ERAM UTILIZADAS SIM PELA FILOSOFIA GREGA E PELOS ESCRITORES BÍBLICOS!

2- A PALAVRA MORPHE DESIGNA ATRIBUTOS ESSENCIAIS E NÃO APENAS APARENCIA, COMO OCORRE EM PORTUGUES.


Estudo completo sobre a Trindade- Jesus e o Espírito Santo
http://averacidadedafecrista.blogspot.com.br/2016/01/doutrina-da-trindade.html

1Jo 5:20 diz que Jesus é o único Deus verdadeiro

Vejamos o que diz o texto de 1 Jo 5:20 (cada nº se refere a uma palavra grega):  
Jesus é chamado de verdadeiro 3 vezes:

1 Jo 5:20    Também <1161> sabemos <1492> (5758) que <3754> o Filho <5207> de Deus <2316> é vindo <2240> (5719) e <2532> nos <2254> tem dado <1325> (5758) entendimento <1271> para <2443> reconhecermos <1097> (5725) o
verdadeiro <228>; e <2532> estamos <2070> (5748) no <1722> verdadeiro <228>, em <1722> seu <846> Filho <520. Este <3778> é <2076> (5748) o verdadeiro <228> Deus <2316> e <2532> a vida <2222> eterna <166>.

1- veja QUE O VERDADEIRO SE REFERE A JESUS: (Strong) 
1722 en (no)

"preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT-2:537,233; prep

1) em, por, com etc.
 
ou seja Jesus é chamado de Verdadeiro

2- Jesus Cristo é chamado de VIDA ETERNA na mesma carta 1 Jo 1:1-2
 
1 ¶ O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),


3- é verdade que o pronome houtos PODE significar (ESSE, ESTE) porém a luz da evidência MOSTRA QUE houtos se refere a Jesus, pois a carta em questão CHAMA JESUS DE VIDA ETERNA E DE VERDADEIRO!!!

LOGO SE CONCLUI QUE Jesus Cristo é o VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA!

terça-feira, 15 de abril de 2014

os da grande multidão são filhos de quem?

As Testemunhas de Jeová acreditam que existem 2 castas de pessoas:
1- Grande mutlidão(estes vão morar na Terra)
2- 144000 (estes vão morar no céu)

Pergunta:
os da grande multidão são filhos de quem? 
Já que só os 144000 são filhos de Deus, SENTINELA ABRIL 2009


"...dar incio a um processo legal a fim de adotá-lo como filhos. O apostolo Paulo pertencia a esse grupo [144000}..."

"falando sobre OS FILHOS ADOTIVOS DE DEUS a bíblia declara "serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos"

""Deus tem escolhido dentre a humanidade um NÚMERO LIMITADO DE CRISTÃOS FIÉIS, ADOTANDO-OS COMO FILHOS" P.11 (SENTINELA, ABRIL DE 2009)

"os que nasceram de novo, os filhos adotivos de Deus" p. 12

Como podem chamar Deus de Pai se não são filhos dele!?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O perfume e as testemunhas de jeová

Você sabia que os perfumes tem origem pagã???

Sim!!!  Será que isso por si o impede  de usar perfume??  È LÓGICO QUE NÃO, mas este raciocínio de simplesmente rejeitar uma coisa por uma suposta origem pagã impede as testemunhas de jeová de:

1- Celebrar aniversário
2- Dia das mãe
3- dia dos pais
4 dia dos namorados
5 - dia de natal
6- Ano Novo
7- Participar de olimpíadas
etc.

se fossem coerentes com este raciocínio deveriam se abster de práticas que tem origem pagã:
1- Dão buque de flores aos mortos

2- usam aliança de casamento

3- Cobrem a boca ao boceja

4- Utilizam veu
5- Comem bolo de casamento

6- Praticam o batismo que segundo eles tem origem pagã - ver abaixo

7- Podem praticar a Cremação de corpos 
8- Fazem tratamento de ACUPUNTURA, QUE VEM DO TAOÍSMO:

9- Embalsamento de corpos
  para ver detalhes  click

veja a origem dos perfumes:

A história do Perfume

Maria Carlos Reis
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O olfacto transporta-nos para um mundo de emoções associadas a memórias de fragâncias. É o sentido que mais rapidamente coloca o cérebro a funcionar e desde a antiguidade que a humanidade usufrui e explora este potencial através dos perfumes.

É graças aos sentidos que comunicamos com o mundo exterior. Em relação ao olfacto, e apesar de ter sido considerado um dos sentidos de que se poderia prescindir sem alterar a nossa percepção da realidade, ele é o mais rápido a “pôr o cérebro a funcionar”, transportando-nos para um mundo de emoções e sentimentos distintos e mais profundos do que o que nos é sugerido pela visão de uma imagem ou a percepção de um objecto através do tacto.
Assumindo o olfacto um papel tão importante na interpretação do mundo que nos rodeia, tudo indica que o Homem terá aprendido, desde as suas origens, a distinguir o bom do mau odor. Apesar de só ter começado a realizar experiências com os aromas muito mais tarde, o perfume existe desde que existe o sentido do olfacto, confundindo-se a sua história com a própria história da Humanidade.
E é assim que vamos começar “A História do Perfume”. 

Tanto a palavra portuguesa “perfume”, como a correspondente francesa parfum, a italiana profumo e a inglesa perfume derivam do latim “fumus”, palavra que nos transporta para um cenário fumegante, numa referência às nuvens de fumaça perfumada que subiam aos céus durante os ritos de homenagem aos deuses. É, pois, quase certo que o perfume nasceu em estreita ligação com a religião, sendo utilizado como purificante das almas e como oferenda aos deuses.
As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, especialmente ao Egipto. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que remontam ao terceiro milénio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da vida quotidiana que mostram rituais do perfume.
O culto do perfume no antigo Egipto era tão marcado que chegavam a ser montados autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edfo, por exemplo, foi encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.

Mas o papel do perfume na civilização egípcia não se ficou por aqui. Para além de terem adquirido uma função cada vez mais importante nos processos de mumificação dos corpos, os perfumes tiveram um papel na definição da hierarquia social. Os profundos conhecimentos de flores e especiarias, como o açafrão, canela, óleo de cedro, mirra e outras resinas, ajudavam a criar perfumes delicados para os aristocratas da corte egípcia, que os incluíram nos seus rituais quotidianos. Por exemplo, as mulheres usavam brincos ocos cheios de perfume, para além de perfumarem roupas e águas dos banhos e de untarem os seus corpos com uma infinidade de óleos e fragrâncias.
Já Cleópatra era uma fervorosa utilizadora de perfumes, assim como de outras receitas de cosmética naturais, sendo considerada uma das primeiras mulheres a utilizar o perfume como “arte de sedução”. “Perfumes embriagadores flutuavam...”, escreveu Plutarco para descrever o momento em Marco António entrou no barco da rainha em Tarso e imediatamente se apaixonou por ela.
Também os assírios e os babilónicos apreciavam as essências proporcionadas pelas resinas de certas árvores provenientes da Índia e outros países asiáticos, que importavam em grandes quantidades. Dos Himalaias recebiam a alfazema, uma planta herbácea de cujas flores se extraía a fragrância que Plínio, séculos mais tarde, definiu como “o perfume por excelência”.

Na misteriosa Mesopotâmia os perfumes desempenhavam um importante papel na vida conjugal e o marido devia proporcioná-los à esposa, tanto como acto de amor, como para rituais de purificação. Toda a população usava óleos, cuja qualidade dependia da condição social de cada um, sendo que os mais abastados podiam utilizar finos óleos de murta e cedro.
Já as informações de outras civilizações quanto a hábitos quotidianos de utilização de perfumes não são muito precisas. Por exemplo, da Pérsia existem referências contraditórias, pois enquanto para alguns historiadores a utilização de perfumes relacionava-se com a tentativa de mascarar os odores intensos de corpos a quem se presta poucos cuidados de higiene, outros encontram relatos de uma utilização intensa e refinada. No entanto, este império não marcou esta história e houve que esperar que as civilizações grega e romana florescessem para que a manufactura de perfumes crescesse como forma de arte.
Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.


A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças. Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.
A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.
Contudo, terão sido os romanos, preocupados com o asseio pessoal diário, que lançaram o consumo dos perfumes a todos os escalões da sociedade. Foram pioneiros a desenvolver óleos para a limpeza do corpo e para a preparação de rituais de fertilidade, assim como a desenvolver diferentes consistências nas substâncias aromáticas, como pastas, óleos, incensos e colónias. Utilizavam bálsamos cicatrizantes e utilizavam perfumes nas roupas para espantar as epidemias.

Quando foram descobertas as ruínas de Pompeia o trabalho dos arqueólogos trouxe à luz uma perfumaria, onde foram encontradas garrafinhas de perfume com resquícios dos seus conteúdos mágicos. Depois de análises diversas, os mistérios dos perfumes com mais de 2000 anos foram revelados. Verifica-se que são todos à base de azeite, no qual as plantas, como pétalas de rosas, lírio ou manjericão, eram maceradas. Como não utilizavam fixadores, depois de meia hora de utilização o que ficava mesmo era o cheiro a azeite!
Com a chegada do Cristianismo e as suas mensagens de humildade e pudor, o perfume caiu em desuso. Terá sido a civilização árabe a “investir” em experiências com perfumes, que pretendiam extrair as propriedades das plantas, a sua essência química. Desta forma, a planta seleccionada era destilada uma infinidade de vezes, até que as suas qualidades passassem a um outro estado. Com a chegada dos árabes à Península Ibérica, a perfumaria expande-se novamente pelo resto da Europa. Os países mediterrânicos, com um clima adequado ao cultivo de plantas aromáticas, principalmente o jasmim, o alfazema e o limão, viram as suas costas ocupadas com plantações, cujas flores e frutos eram aproveitados pelos árabes na produção de perfumes, a sua principal ferramenta de comércio.
Os perfumes foram também introduzidos no Japão, através da China, que já tinha desenvolvido grandes artesãos da jardinagem para perfumaria. Neste país reconhece-se grandes poderes aos perfumes e o sentido do olfacto, sempre desprezado em relação aos outros sentidos, é colocado na posição de relevo que lhe pertence.

Voltando à Europa, e apesar de na Idade Média a utilização de perfumes estar condicionada pela pressão da Igreja, ela continuou nas classes mais favorecidas. Com a ausência de cuidados de higiene, as mulheres perfumavam-se com fortes e persistentes aromas, como âmbar. Nos castelos aromatizavam-se alguns compartimentos, nascendo, assim, o primeiro ambientador da história.
Mas o primeiro perfume como fórmula própria, de que se tem conhecimento, surgiu em 1370, criado pela Rainha Elisabeth, da Hungria. Era uma concentração de óleos e essências, conhecido como l’eau de la reine de Hongrie.
Embora a tradição da perfumaria em França venha já do séc. XIII, quando foram criadas as primeiras escolas que formaram os aprendizes e oficiais desta profissão, foi após a Revolução Francesa que se conheceram desenvolvimentos impressionantes. Tinha chegado ao fim a história do perfume apenas como composições restritas a águas tratadas com flores e começam a aparecer fórmulas que combinam aromas de couro, almíscar e musgos. Nesta época o perfume começou a ser associado à sedução e mesmo ao erotismo. Assim, a partir do séc. XIX, a história deste produto começou a caminhar de mãos dadas com a moda. França é reconhecida como o berço da perfumaria e Paris como o centro da indústria do perfume.
Entretanto o desenvolvimento não pára, especialmente ao nível técnico. Até aqui a maioria dos perfumes era extraída de substâncias aromáticas contidas nas plantas. Com os avanços científicos, uma pequena revolução nos laboratórios começou a mudar a história dos aromas: compostos sintéticos reconstituíram aromas naturais e criaram-se mesmo novas fragrâncias. Pôs-se fim a um dos maiores problemas da indústria perfumista – a estabilidade. Este é um grande passo, que os ambientalistas agradecem – hoje não é preciso colher ao amanhecer quilos de flores, para extrair uma fragrância exótica.

Por volta de 1920, com o advento da química orgânica, começaram a surgir as fragrâncias como hoje as conhecemos. A partir daqui, a cada revolução na indústria da moda, que ditava novas tendências, a indústria química dava uma resposta e alguns perfumes começaram a marcar épocas.
Para além da evolução técnica, foi igualmente ocorrendo uma evolução nas preferências dos consumidores, e existem épocas marcadas por tendências florais, outras mais cítricas, ou mais exóticas, tendências essas que se vão alternando até chegarmos aos nossos dias.
Relativamente aos processos de fabricação dos perfumes, eles foram evoluindo consideravelmente ao longo da história, e apesar de actualmente a maior parte se centrar na produção sintética de aromas, ainda hoje são utilizadas algumas técnicas antigas que sempre deram bons resultados. É o caso da maceração, em que flores são colocadas dentro de misturas de gorduras animais cozidas e purificadas, para que estas fiquem impregnadas com os seus odores. Para os chamados óleos essenciais, utiliza-se a destilação para arrastar no vapor da água as substâncias odoríficas de materiais naturais (flores, folhas, raízes e madeiras). Para extrair óleos essenciais de citrinos é utilizada a técnica da compressão da casca, que permite a libertação das moléculas voláteis odoríficas. A técnica da exsudação é utilizada com árvores que possuem resinas, posteriormente tratadas com álcoois.

A partir destas matérias-primas secundárias são fabricados diversos produtos, que vão desde os perfumes enfrascados que utilizamos diariamente, até aos ambientadores para as nossas casas, passando por uma infinidade de produtos, como bálsamos, desodorizantes, óleos e leites corporais, pós de talco, géis de banho, maquilhagem, etc., assim como produtos de “capricho” – papel, velas, tintas e uma infinidade inimaginável de produtos, todos eles perfumados.
É mesmo difícil conceber o nosso dia-a-dia sem o perfume.
BibliografiaAftel, M. (2001). Essence and Alchemy A Book of Perfume. North Point Press.

Groom, N. (1997). The perfume handbook. Chapman & Hall, New York.

Lefkowith, C.M. (1998). The Art of Perfume: Discovering and Collecting Perfume Bottles. Thames and Hudson, New York. 

Lynne, M. (1997). Galaxy of scents: the ancient art of perfume making. Kessinger Publishing Company.

Oakes, J. (1996). The Book of Perfumes. Harper Collins Publishers, New York.