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Lei sobre direito autoral (9610/98)
Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Regulamentos sobre Sexo anal e oral segundo as Testemunhas de Jeová

1 Co 4:6  não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.
        Cl 2:20  Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças:
      21  não manuseies istonão proves aquilo, não toques aquiloutro,




O CORPO GOVERNANTE DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ COMO DE COSTUME, VAI E VOLTA EM SUAS POSIÇÕES DOUTRINÁRIAS:

De 1970-1977  não podia sexo anal e oral, e essa pratica era base para o divórcio (1975)
1978- o sexo oral e anal só são passíveis de punição se for imposto ao cônjuge
1983 até hoje- sexo oral e anal são proibidos

Vejam abaixo, e depois veja uma resposta bíblica:

A Sentinela de 1970, (páginas 380 e 381) tratou pela primeira vez desse tema, dizendo: 


"Alguns sustentaram, porém que entre marido e mulher é permissível absolutamente tudo. No entanto, tal conceito não é apoiado pela Bíblia. Em Romanos 1:34, 32, onde se fala tanto de homens como de mulheres que praticavam atos sexuais imorais, inclusive atos lésbicos e sodômicos, a Bíblia menciona o uso natural da fêmea. Assim se mostra que entregar-se a tal uso dos órgãos de procriação para satisfazer algum desejo cobiçoso de excitação sexual não é aprovado por Deus." 


Despertai 1973 1/11 p. 670 Perguntas dos Leitores
● Há algum tempo atrás, publicou-se a notícia a respeito duma decisão judicial, determinando que a copulação oral por parte de adultos não era mais punível por lei em certo estado dos Estados Unidos. Portanto, seria tal prática uma questão exclusiva da consciência individual no caso de um casal cristão, dentro do arranjo marital?
Não é o objetivo desta revista considerar todos os aspectos íntimos das relações maritais. Não obstante, práticas tais como as envolvidas neste caso em julgamento tornaram-se muito comuns e receberam muita publicidade. Até mesmo crianças menores, em certas escolas, estão sendo informadas a respeito destas coisas nos cursos de educação sexual. Portanto, seriamos remissos na nossa responsabilidade se nos refreássemos de dar o conselho bíblico que poderia ajudar cristãos sinceros no seu empenho de seguir um proceder de pureza que resulta na bênção do Criador. Práticas sexuais incomuns já existiam nos dias do apóstolo Paulo e ele não permaneceu calado a respeito delas, conforme se pode ver na leitura de Romanos 1:18-27. Por isso, estamos apenas seguindo seu bom exemplo ao considerar aqui esta questão.
Na consideração de práticas sexuais, o apóstolo nos fornece um princípio que nos ajuda a chegar à conclusão certa. Ele fala do “uso natural da fêmea”, que alguns estavam abandonando a favor do que é “contrário à natureza”, satisfazendo assim “ignominiosos apetites sexuais” e “praticando o que é obsceno”. O apóstolo trata especificamente das práticas homossexuais, condenando-as. Mas o princípio declarado — que a satisfação dos desejos sexuais pode ser “natural” ou ‘contrária à natureza’ — aplica-se do mesmo modo à questão em consideração. — Veja também Levítico 18:22, 23.
O modo natural de um casal ter relações sexuais é bastante evidente da própria constituição dos seus respectivos órgãos por parte do Criador, e não deve ser necessário descrever como estes órgãos se complementam mutuamente nas relações sexuais normais. Cremos que, fora dos que foram doutrinados pelo conceito de que ‘no matrimônio tudo vale’, a grande maioria das pessoas rejeita normalmente como repugnante a prática da copulação oral, bem como a copulação anal. Se estas formas de relações não são ‘contrárias à natureza’, então o que é? Que os que praticam tais atos o fazem por consentimento mútuo como casados não torna tais atos naturais, nem faz com que não sejam ‘obscenos’. É este nosso modo de pensar ‘tacanho’ ou ‘extremo’?
Não, conforme se vê no fato de que diversos estados dos Estados Unidos já por muito tempo têm leis exatamente contra tais práticas, classificando-as como formas de “sodomia” — mesmo que os que se entregam a elas sejam casados. Por causa deste uso legal do termo “sodomia”, o Third New International Dictionary de Webster inclui na sua definição o seguinte: “copulação carnal com um membro do mesmo sexo, ou com um animal, ou copulação carnal desnatural com um membro do sexo oposto; especif.: a penetração do órgão masculino na boca ou no ânus de outra pessoa”. Naturalmente, os dicionários e as leis estatais diferem; mas a nossa atitude baseia-se principalmente na Palavra de Deus, a Bíblia. Contudo, tal evidência mundana serve certo fim, correspondendo em princípio com o que o apóstolo disse em 1 Coríntios 5:1. Ele mostrou ali que as relações sexuais de certo membro da congregação coríntia eram da espécie condenada até mesmo pelas nações pagãs. Portanto, a aplicação do termo “sodomia” nos tempos modernos às formas mencionadas de copulação mostra que não somos desarrazoados ao dizer que não só são ‘desnaturais’, mas o são flagrantemente.
Entretanto, visto que o casamento é de origem divina, nossa atitude conscienciosa para com as relações maritais não se funda em conceitos mundanos, nem é governada por eles. Portanto, a anulação de alguma lei estadual e declarar-se ‘legal’ a copulação oral (ou outra copulação desnatural similar) não altera a nossa atitude baseada na Bíblia. Num mundo de moral decadente podemos esperar que alguns tribunais sucumbam em diversos graus à crescente tendência para com a perversão sexual, assim como fizeram alguns clérigos e médicos.
Não temos por objetivo tentar demarcar os limites precisos onde termina o que é “natural” e começa o que é “desnatural”. Mas, achamos que, por meditar nos princípios bíblicos, o cristão deve pelo menos poder discernir o que é flagrantemente desnatural. Em outros pontos, a consciência do cristão Individual terá de prover a orientação, e estes incluem as questões a respeito das caricias e do ‘jogo de amor’ antes das relações. (Veja Provérbios 5:18, 19.) Mas, mesmo neste ponto, o cristão que quiser produzir os frutos do espírito santo de Deus evitará sabiamente as práticas que se aproximam das formas desnaturais de copulação ou podem levar facilmente a se cair na prática delas.
O que se dá no caso de casais, na congregação, que no passado ou mesmo recentemente se entregaram a práticas tais como as que acabamos de descrever, só agora se dando conta da gravidade do erro? Podem, então, buscar o perdão de Deus em oração e provar seu arrependimento sincero por desistirem de tais atos flagrantemente desnaturais.
Certamente, não é da responsabilidade dos anciãos ou de outros na congregação cristã esquadrinhar a vida particular dos casados. Não obstante, no futuro, se casos de flagrante conduta desnatural, tais como a prática da copulação oral ou anal, forem trazidos à sua atenção, os anciãos devem agir para tentar corrigir a situação, antes de resultar dano adicional, do mesmo modo como fazem com qualquer outro erro sério. Preocupam-se, naturalmente, em tentar ajudar os que se desencaminham e que são ‘apanhados pelo laço do Diabo’. (2 Tim. 2:26) Mas, se as pessoas mostrarem deliberadamente desrespeito para com os arranjos maritais de Jeová Deus, então se tornará necessário removê-las da congregação como “fermento” perigoso, que poderia contaminar outros. — 1 Cor. 5:6, 11-13.
O que se dá no caso de mulheres cristãs, casadas com incrédulos, cujo cônjuge insiste em que participem de tais atos flagrantemente desnaturais? Fornece a declaração do apóstolo, de que “a esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido”, alguma base para ela se sujeitar a tais demandas? (1 Cor. 7:4) Não, porque tal autoridade marital é apenas relativa. A autoridade de Deus sempre permanece suprema. (1 Cor. 11:3; Atos 5:29) Além disso, o apóstolo falava de relações sexuais normais, conforme indicam os versículos circundantes. É verdade que a recusa de participar em atos ímpios pode causar dificuldades ou até mesmo perseguição à esposa, mas a situação é a mesma como se o marido exigisse que ela se entregasse a alguma forma de idolatria, ao mau uso do sangue, à desonestidade ou a outras coisas erradas assim.
Milhões de casais, em toda a terra, tanto no passado como no presente, verificaram que o amor altruísta pode dar alegria e plena satisfação a ambos os cônjuges, nas relações maritais, sem se recorrer a perversões. Por nos darmos conta de que o mundo corruto será em breve eliminado, podemos pensar nas palavras do apóstolo Pedro, que escreveu: “Visto que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de conduta e em ações de devoção piedosa, aguardando e tendo bem em mente a presença do dia de Jeová.” Sim, este não é o tempo para se cair em práticas ímpias, ou se deixar engodar ou pressionar por outros, só para satisfazer a paixão egoísta. Não se realmente prezemos nossa esperança de viver numa nova ordem pura e limpa, agora já tão próxima. (2 Ped. 3:11, 12; Jud. 7) Portanto, os casais cristãos podem manter “o leito conjugal imaculado”, não só por se refrearem da fornicação e do adultério, mas também por evitarem práticas aviltantes e desnaturais. — Heb. 13:4.



 A sentinela 1975 1/5 p. 287 Perguntas dos Leitores 
De modo que a “fornicação” é apresentada como único motivo para o divórcio. No grego comum, no qual se registraram as palavras de Jesus, o termo “fornicação” é porneía, que designa todas as formas de relações sexuais imorais, perversões e práticas lascivas tais como talvez sejam praticadas num prostíbulo, inclusive o coito oral e anal.

A Sentinela 1975 15/7 p. 432 Por Dentro das Notícias 
Relações Sexuais Desnaturais
● Há uns dois anos atrás, esta revista advertiu contra perversões sexuais tais como a copulação oral ou anal, salientando que, iguais ao homossexualismo, eram ‘contrárias à natureza’. O apóstolo Paulo disse que os que praticam atos sexuais desnaturais ‘recebem em si mesmos a plena recompensa que se deve ao seu erro’. — Rom. 1:21-27.

A Sentinela 1976 15/8 pp. 506-507 par. 15 Precisa ser santo porque Jeová é santo 
Mais tarde, outro assunto precisou de atenção. Práticas desnaturais relacionadas com o sexo no casamento, tais como a copulação oral e anal, fizeram com que alguns do povo de Deus se tornassem impuros aos seus olhos. Mas A Sentinela manteve-se acima deste atoleiro sujo por alertar os casados ao modo de Deus pensar sobre o assunto. Mostrou-se, também, que a fornicação (porneía, em grego), que é tão detestável aos olhos de Deus, incluía todas as formas de relações sexuais imorais. (1 Cor. 6:9, 10) Esta informação foi apreciada, e os que abandonaram tais práticas impuras estavam em completo acordo com Davi, o qual pediu sabiamente ao seu Pai celestial: “Declara-me inocente de pecados escondidos.” — Sal. 19:12.


A sentinela 1978 1/8 pp. 29-30 Perguntas dos Leitores 
Perguntas dos Leitores
● Apresenta a Bíblia quaisquer definições específicas sobre o que é moral ou imoral nas relações sexuais entre marido e mulher? É da responsabilidade dos anciãos congregacionais esforçar-se a exercer controle sobre tais assuntos maritais íntimos entre os membros da congregação?
Deve ser reconhecido que a Bíblia não apresenta nenhumas regras ou limitações específicas sobre a maneira em que o marido e a mulher realizam suas relações sexuais. Existem breves descrições de apropriadas expressões de amor, tais como as em Provérbios 5:15-20, e em diversos versículos do Cântico de Salomão (1:13; 2:6; 7:6, 8). Estes textos, bem como outros, tais como Jó 31:9, 10, pelo menos fornecem um indício do que era costumeiro ou normal quanto ao jogo de amor e às relações sexuais, e coincide com o que hoje é geralmente encarado como costumeiro e normal.
O mais vigoroso conselho das Escrituras é que devemos ter completo amor a Deus, e amor ao nosso próximo como a nós mesmos; o marido deve amar sua esposa como seu próprio corpo, e deve prezá-la e honrá-la. (Mat. 22:37-40; Efé. 5:25-31; 1 Ped. 3:7) Conforme diz o apóstolo, o amor “não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado”. (1 Cor. 13:4, 5) Isto certamente impede que se imponham ao cônjuge práticas incomuns, que este considera desagradáveis, ou mesmo repugnantes e pervertidas.
As Escrituras não vão além desta orientação básica, e, por isso, não podemos fazer mais do que aconselhar em harmonia com o que a Bíblia diz. No passado, publicaram-se nesta revista alguns comentários relacionados com certas práticas sexuais incomuns, tais como a copulação oral, dentro do matrimônio, e estas foram classificadas como crassa imoralidade sexual. Nesta base, chegou-se à conclusão de que aqueles que se empenhavam em tais práticas sexuais estavam sujeitos a serem desassociados, se fossem impenitentes. Adotava-se o conceito de que estava dentro da autoridade dos anciãos congregacionais investigarem e agirem na qualidade judicativa com respeito a tais práticas na relação conjugal.
Um cuidadoso exame adicional deste assunto, porém, convence-nos de que, em vista da ausência de claras instruções bíblicas, trata-se de assuntos pelos quais o casal tem de levar a responsabilidade perante Deus, e que essas intimidades maritais não são da competência dos anciãos congregacionais, para tentar controlá-las ou promover a desassociação, tendo tais assuntos por base exclusiva. Naturalmente, caso alguém decida chegar-se a um ancião em busca de conselho, ele ou ela pode fazer isso, e o ancião poderá considerar princípios bíblicos com tal pessoa, atuando como pastor, mas sem tentar, na realidade, “policiar” a vida marital de quem indaga.
Isto não deve ser entendido como conivência com todas as diversas práticas sexuais em que as pessoas se empenham, porque não é assim. Simplesmente expressa-se o vivo senso de responsabilidade de deixar as Escrituras predominar, e de se refrear de tomar uma posição dogmática, quando a evidência parece não fornecer base suficiente. Expressa também confiança no desejo do povo de Jeová, como um todo, de fazer tudo como para ele, e de refletir as excelentes qualidades dele em todos os seus assuntos. Expressa a disposição de deixar o julgamento de tais assuntos maritais, íntimos, nas mãos de Jeová Deus e de seu Filho, que têm sabedoria e conhecimento de todas as circunstâncias necessárias para fazer decisões certas. Convém que nos lembremos de que “todos ficaremos postados diante da cadeira de juiz de Deus” e de que “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”. (Rom. 14:7-10, 12) “Todos nós temos de ser manifestados perante a cadeira de juiz do Cristo, para que cada um receba o seu prêmio pelas coisas feitas por intermédio do corpo, segundo as coisas que praticou, quer boas, quer ruins.” — 2 Cor. 5:10.
Convém também reconhecer que, quando o apóstolo escreveu seu conselho em Colossenses 3:5, 6, ele não o dirigiu apenas a solteiros, mas também a casados. Ele disse: “Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça, que é idolatria.” Em 1 Tessalonicenses 4:3-7, Paulo aconselha adicionalmente que “cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não em cobiçoso apetite sexual, tal como também têm as nações que não conhecem a Deus . . . Pois Deus nos chamou, não com uma concessão para a impureza, mas em conexão com a santificação.”
Pela sua referência ao “apetite sexual”, o apóstolo certamente não condenou o desejo sexual normal, que encontra sua correta válvula de escape e sua expressão no arranjo marital. Temos apetite normal por comida e bebida, e podemos corretamente satisfazê-lo. Mas é possível tornar-se glutão ou beberrão pelo excesso, ou falta de controle, no comer e no beber. Do mesmo modo, também, pode-se ficar tão preocupado com o sexo, que a satisfação do desejo sexual torna-se primordial e o objetivo principal em si mesmo em vez de um complemento adjunto ou subordinado à expressão do amor a que a Bíblia exorta. Quando isto ocorre, a pessoa chega ao ponto da ganância, ‘que é idolatria’, e se idolatra o desejo sexual. — Efé. 5:3, 5; Fil. 3:19; Col. 3:5.
Então, qual é a situação quando alguém casado, talvez a esposa, chega-se a um ancião congregacional com a queixa de que seu cônjuge abusa dela por impor-lhe práticas sexuais que ela rejeita como repugnantes e pervertidas? Se o cônjuge estiver disposto a considerar o assunto, o ancião, possivelmente na companhia de outro ancião, pode oferecer-se para ajudar o casal a solucionar seu problema, dando conselho bíblico.
O que se dá quando alguém casado se queixa de que certas práticas do cônjuge são suficientemente obscenas para se enquadrarem no termo grego porneia, conforme usado em Mateus 19:9 (“fornicação”, Tradução do Novo Mundo)? Conforme já se mostrou, as Escrituras não fornecem nenhuma informação específica que permita uma identificação positiva de certas práticas sexuais dentro do matrimônio como sendo — ou não sendo — porneia. Pode-se notar que o termo grego se deriva duma palavra que tem por significado básico “vender” ou “render-se ou entregar-se”, e porneia tem assim o sentido de “vender-se ou entregar-se à luxúria ou lascívia”. A forma verbal (porneuo) inclui entre seus significados o de “ser devasso”. (Greek-English Lexicon de Liddell e Scott) Quando alguém casado acredita que as práticas sexuais do cônjuge, embora sem envolverem alguém de fora do matrimônio, não obstante, sejam de tal natureza obscena, que significam claramente entregar-se à lascívia ou à devassidão, então esta decisão cabe a ele ou a ela, e é de sua responsabilidade.
Tal pessoa talvez afirme que as circunstâncias fornecem uma base bíblica para o divórcio. Neste caso, ele ou ela tem de assumir plena responsabilidade perante Deus por qualquer ação de divórcio que possa haver. Não se pode esperar que os anciãos expressem aprovação bíblica) do divórcio, se não tiverem certeza dos motivos. Ao mesmo tempo, não estão autorizados a impor sua consciência a outra pessoa, quando o assunto é duvidoso. (Tia. 4:11, 12) Depois de expressarem o conselho bíblico que acharam apropriado, podem tornar clara, à pessoa envolvida, a seriedade do assunto e a plena responsabilidade que recai sobre ele ou ela, caso haja divórcio. Quando alguém simplesmente procura pretexto para romper o vínculo marital, então ele só pode esperar o desfavor de Deus, porque Ele diz a respeito de tais tratos traiçoeiros com o cônjuge que “ele tem odiado o os adúlteros”, e todo aquele que se divorcia apenas à base dum pretexto e depois se casa de novo não escapará deste julgamento. (Heb. 13:4) Os anciãos podem confiar em que o Senhor “tanto trará da escuridão para a luz as coisas secretas, como tornará manifestos os conselhos dos corações”, no seu tempo devido. (1 Cor. 4:4, 5) Todo aquele que semear engano e traição não deixará de ceifar sofrimento, porque “de Deus não se mofa”. — Gál. 6:7, 8.
Assim como os anciãos congregacionais concedem aos seus irmãos e às suas irmãs o direito de exercer sua consciência pessoal nos assuntos sobre os quais as Escrituras não são explícitas, os anciãos têm também o direito de usar sua própria consciência quanto a como encaram aqueles que se empenham em ações duvidosas. Se acharem sinceramente que as ações dum membro da congregação, nesses assuntos, são tais que não podem conscienciosamente recomendar a pessoa para qualquer serviço exemplar na congregação, eles têm tal prerrogativa. — 1 Tim. 1:19; 3:2-12; 5:22.




A Sentinlea 1983 15/9 p. 30 Honre o casamento piedoso! 
The New International Dictionary of New Testament Theology declara, por exemplo, que porneia significa “impudência, meretrício, prostituição, fornicação”. Diz também: “O grupo de palavras cognatas [envolvendo porneia] pode descrever diversos modos de comportamento sexual extramarital, na medida em que divergem das normas sociais e religiosas aceitas (e.g. homossexualismo, promiscuidade, pedofilia [abuso sexual de crianças], e especialmente prostituição).” Assim, porneia incluiria adultério (do grego moikheia), e pode abranger uma série mais ampla de outras práticas imorais fora do casamento, tais como o sexo oral ou anal, e a bestialidade.


Sentinela, 2/15/2004 p. 13. par. 15.
A palavra grega porneía, traduzida “fornicação”, tem um sentido bastante amplo. Ela se refere às relações sexuais entre os que não são casados e enfoca o uso errado dos órgãos sexuais. Porneía inclui diversos atos como o sexo oral, o sexo anal e masturbar outra pessoa — conduta que costuma ser associada com casas de prostituição... 

Sentinela 15/7/2006, p. 29-30
Fornicação (do grego porneía) refere-se a relações sexuais ilícitas fora do casamento aprovado pelas Escrituras. Inclui adultério, prostituição e relações sexuais entre pessoas não-casadas, bem como sexo oral e anal e a manipulação sexual dos órgãos genitais de alguém com quem a pessoa não é casada. A pessoa que sem se arrepender pratica a fornicação não tem lugar na congregação cristã. 

Despertai 2007 3/07 p. 26 E se alguém pedir para “ficar” comigo?
Fornicação inclui coisas tais como relações sexuais, sexo oral e anal, atos homossexuais, masturbar outra pessoa, além de outros atos que envolvam o mau uso dos órgãos genitais, praticados entre duas pessoas que não são casadas entre si.

Amor de Deus  2008 cap. 9 p. 99 par. 7 ‘Fuja da fornicação’
Conforme usada na Bíblia, a palavra “fornicação” (em grego, porneía) refere-se a relações sexuais ilícitas fora do casamento biblicamente válido. Inclui adultério, prostituição e relações sexuais entre pessoas não casadas; bem como sexo oral e anal e acariciar os órgãos genitais de alguém com quem não se está casado. Inclui também a prática desses atos com alguém do mesmo sexo e a bestialidade.



Resposta:
1-Ao argumento que o termo grego porneia inclui o sexo oral e anal:

O termo grego PORNEIA não diz respeito a especificidade do tipo de prática entre as pessoas, se é sexo oral ou anal, mas sim ao tipo de seres (genero e espécie) envolvidos na relação:

  • Os dicionários não incluem o sexo oral e anal como porneia (prostituição)
Léxico de Strong: porneia:
4202 porneia  de 4203; TDNT-6:579,918; n f 
1) relação sexual ilícita 1a) adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc. 1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18 1c) relação sexual com um homem ou mulher divorciada; #Mc 10.11,122) metáfora: adoração de ídolos2a) da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos
 Léxico Grego do Novo Testamento
Léxico Grego do Novo Testamento, p. 765, CPAD. Eward Robinson
Veja o termo ADULTÉRIO 
 Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento:
"Muitas identificações têm sido propostas para a porneia (alistadas aqui na ordem inversa da probabilidade): (i) adultério (cf. Sir. 23:23); (ii) o casamento (celebrado em boa fé) dentro dos graus proibidos de consangüinidade (Lv 18:6-18; cf. At 15:20,29; 1 Co 5:1 onde o incesto - pomeia), onde porneia = Heb, zenut (iii) incastidade pré-nupcial descoberta após o casamento (cf. Dt 22:13-21);..."( Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Editora Vida Nova, vol. 2, p. 1772)
 Dicionário Vine:
1. pomeia , “fornicação, prostituição”, é usado acerca dc: (a) o “intercurso sexual ilícito”
(Jo 8.41: At 15.20.29; 2 1.25; 1 Co 5.1:6.13,18; 7.3; 2 Co 12.21; Gl 5.19; Ef 5.3: Cl 3.5; I Ts 4.3: Ap 2.21; 9.21); em Mt 5.32 e 19.9, representa ou inclui o adultério; é diferenciado do adultério em Mt 15.19 e Mc 7.21: (b) metaforicamente, fala da “associação da idolatria pagã com as doutrinas da fé cristã e professadas por seus adeptos” ( Ap 14.8; 17.2.4: 18.3; 19.2); alguns sugerem que este é o sentido em Ap 2.21.!" 
(Dicionário Vine, p. 665, CPAD)
A revista A Sentinlea 1983 15/9 p. 30 Honre o casamento piedoso! depois de citar o dicionario abaixo, por conta própria dita seus acréscimos pessoais:
"The New International Dictionary of New Testament Theology declara, por exemplo, que porneia significa impudência, meretrício, prostituição, fornicação. Diz também: “O grupo de palavras cognatas [envolvendo porneia] pode descrever diversos modos de comportamento sexual extramarital, na medida em que divergem das normas sociais e religiosas aceitas (e.g. homossexualismo, promiscuidade, pedofilia [abuso sexual de crianças], e especialmente prostituição).” Assim, porneia incluiria adultério (do grego moikheia), e pode abranger uma série mais ampla de outras práticas imorais fora do casamento, tais como o sexo oral ou anal, e a bestialidade."
  • o termo PORNEIA e seus derivados se referem somente a:
a- homossexualidade (sexo entre pessoas do mesmo gênero)
Judas 1:7  como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição  (ekporneuo) como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição
b- Incesto (sexo entre parentes próximos) (ver Levítico 18)
 Coríntios 5:1  Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade (porneia) e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai.
 c,d- Sexo  entre pessoas de gênero diferente fora do casamento (antes ou depois [adultério] )
1 Co 7:2  mas, por causa da impureza (porneia), cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido
1 Co 6:16  Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta (porne) forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne.17  Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.18  Fugi da impureza (porneia). Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade (porneuo) peca contra o próprio corpo.
 1 Co 10:8  E não pratiquemos imoralidade (porneuo), como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil.
Dt 22:13 ¶ Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer,14  e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem,15  então, o pai da moça e sua mãe tomarão as provas da virgindade da moça e as levarão aos anciãos da cidade, à porta.16  O pai da moça dirá aos anciãos: Dei minha filha por mulher a este homem; porém ele a aborreceu;17  e eis que lhe atribuiu atos vergonhosos, dizendo: Não achei virgem a tua filha; todavia, eis aqui as provas da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa dela diante dos anciãos da cidade,18  os quais tomarão o homem, e o açoitarão,19  e o condenarão a cem siclos de prata, e o darão ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. Ela ficará sendo sua mulher, e ele não poderá mandá-la embora durante a sua vida.20  Porém, se isto for verdade, que se não achou na moça a virgindade,21  então, a levarão à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão até que morra, pois fez loucura em Israel, prostituindo-se  (ekporneuo)** na casa de seu pai; assim, eliminarás o mal do meio de ti.¨¨ **LXX (tradução grega  do Antigo Testamento feita pelos Judeus
Eclesiático 23:23 ou 33 (em algumas bíblias)  prwton men gar en nomw uqistou hpeiyhsen kai deuteron eiv andra authv eplhmmelhsen kai to triton en porneia emoiceuyh kai ex allotriou androv tekna paresthsen http://www.bibliacatolica.com.br/septuaginta-transliterada/eclesiastico/23/#.VYcIzvlViko


33 Primeiro, ela foi infiel à lei do Altíssimo; segundo, pecou contra seu marido; terceiro, prostituiu-se no adultério e teve filhos de outro marido.
23.
A lei também exigia a virgindade do homem, pois ao ter relação com a mulher deveria se casar e não se divorciar:
Dt 22:28  Se um homem achar moça virgem, que não está desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,29  então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinqüenta siclos de prata; e, uma vez que a humilhou, lhe será por mulher; não poderá mandá-la embora durante a sua vida.

Ex 22:16 ¶ Se alguém seduzir qualquer virgem que não estava desposada e se deitar com ela, pagará seu dote e a tomará por mulher.17  Se o pai dela definitivamente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro conforme o dote das virgens.
e- Relação sexual com animais (bestialismo, zoolfilia)
 Levítico 18:23  Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.


2- Resposta ao argumento que a expressão "contrário à natureza (physis)" de Rm 1:26 inclui o coito anal e oral heterossexual:
  • o contexto diz que o que é contrário a natureza, no texto em questão, são as relações homossexuais 
 Rm 1:26  Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;
27  semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro
  • Desta forma assim diz um renomado dicionário: 
"(physis) representa, outrossim, a ordem regular da natureza, que determina a distinção entre os sexos. Deus entregou os idólatras, ao ponto de estes trocarem as relações sexuais naturais (physikèn) entre o homem e a mulher pelas desnaturais (para physin, “contrárias à natureza” , Rm 1:26).   (Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p.1377)


3- Resposta o argumento da biologia
A Revista A Sentinela de 1973 reconheceu que o contexto dizia isso mais extrapolou dizendo: "Na consideração de práticas sexuais, o apóstolo nos fornece um princípio que nos ajuda a chegar à conclusão certa. Ele fala do “uso natural da fêmea”, que alguns estavam abandonando a favor do que é “contrário à natureza”, satisfazendo assim “ignominiosos apetites sexuais” e “praticando o que é obsceno”. O apóstolo trata especificamente das práticas homossexuais, condenando-as. Mas o princípio declarado — que a satisfação dos desejos sexuais pode ser “natural” ou ‘contrária à natureza’ — aplica-se do mesmo modo à questão em consideração. — Veja também Levítico 18:22, 23."...Se estas formas de relações não são ‘contrárias à natureza’, então o que é? Que os que praticam tais atos o fazem por consentimento mútuo como casados não torna tais atos naturais, nem faz com que não sejam ‘obscenos’. É este nosso modo de pensar ‘tacanho’ ou ‘extremo’? ...O modo natural de um casal ter relações sexuais é bastante evidente da própria constituição dos seus respectivos órgãos por parte do Criador, e não deve ser necessário descrever como estes órgãos se complementam mutuamente nas relações sexuais normais. Cremos que, fora dos que foram doutrinados pelo conceito de que ‘no matrimônio tudo vale’

  • O texto em questão explicitamente diz que o que é condenado como sendo contrário a natureza da criação divina é a relação sexual homossexual!!
"E faça-se a observação em tom sério ou a título de gracejo, seguramente não se deixa de constatar quequando o macho se une à fêmea para procríação o prazer experimentado é considerado devido à natureza, porém contrário à natureza quando o macho se une ao macho ou a fêmea se une à fêmea, sendo que os primeiros responsáveis por tais enormidades foram impelidos pelo domínio que o prazer exercia sobre, eles" Leis. Livro I. Platão


 "Se fôssemos seguir os passos da natureza e promulgar aquela lei que era vigente antes da época de Laio, declarando que é certo nos abster da relação sexual em que substituímos um a mulher por um homem ou um rapaz , aduzindo como evidência a natureza dos animais selvagens e apontando o fato do macho não tocar o macho com esse, propósito , visto que é contra a natureza..."  Leis. Livro VIII. Platão


 O ateniense: Fizeste um a observação bastante oportuna pois é precisamente isso que eu pensava a o me referir a o procedimento de que tenho conhecimento para impor essa lei que exige que se siga a natureza na cópula destinada à reprodução , seja não tocando no sexo masculino , seja abstendo-se do extermínio de indivíduo s humanos , seja não lançando a sementes sobre rochas e pedras*•*• • onde jamais criará raízes e nem frutificará ; e finalmente , no campo feminino , que se abstenha de qualquer atividade sexua l que não tenha propósito a fecundação . Esta lei, quando se tornar permanente e soberana , tão soberana quanto esta que agora proíbe a relação [sexual] entre pais o filhos, e obter no que diz respeito aos outro s tipos de relações a devida vitória será infinitamente benéfica , já que em primeiro lugar acata as determinações da natureza , servindo inclusive par a afastar a s pessoas das fúrias e loucuras sexuais, e de todo tipo de adultério bem com o de bebedeiras e glutonices, e em segundo lugar promove a afeição dos maridos por sua s próprias esposas..." Leis. Livro VIII. Platão 

  • A bíblia em nenhum lugar determina que o sexo oral ou anal é, por si, uma pratica obscena e condenada!!!   
  • A bíblia mostra que numa relação sexual determinadas práticas são aprovadas por Deus mesmo contrariando a finalidade biológica, como por exemplo acariciar e chupar os seios, o que evidentemente serve biologicamente para amamentar a criança lactente!! Essa pratica é contrária à natureza, pois foge da função biológica.
Cantares 7:8  Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide, e o aroma da tua respiração, como o das maçãs.
 Provérbios 5:19  corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.
  • Todo prática que é desaprovada por Deus é explicitamente condenada na Bíblia, se tais práticas fossem desaprovadas por Deus, porque Deus não as proibiu, como FEZ COM TODAS AS PRATICAS PECAMINOSAS??
1 Co 4:6  não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.
Cl 2:20  Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças 
21  não manuseies istonão proves aquilo, não toques aquiloutro,

4- O que fazer?
A Bíblia estabelece alguns parâmetros:
 1 Co 7:33  mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa,

34  e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido.

1 Co 7:4  A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.
5  Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

Um comentário:

  1. Parabéns, você estuda mais as publicações da minha religião (TJ) do que eu mesmo. Continue assim!

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